segunda-feira, maio 02, 2016

Cumprido

Em mais um jogo de duas partes muito distintas, o Benfica conseguiu dar a volta a um resultado negativo e carimbar mais uma presença na final da Taça da Liga - em nove edições da prova, esta será a nossa sétima final.


Houve naturalmente grandes mudanças no onze: Sílvio, Luisão, Grimaldo, Samaris, Salvio, Carcela, Talisca e Jiménez foram titulares. Da equipa habitual, mantiveram-se apenas três jogadores: Ederson, Lindelöf e Renato Sanches. A nossa primeira parte foi bastante fraca, jogada com pouca velocidade e na qual tivemos grandes dificuldades para ultrapassar a defensiva do Braga - recordo-me apenas de um par de boas ocasiões, num cabeceamento do Salvio e num remate do Jiménez. O Braga colocou-se em vantagem com um grande golo do Rafa, um remate em arco colocadíssimo de fora da área que levou a bola a embater no poste antes de entrar, e durante toda a primeira parte o Benfica não mostrou futebol suficiente para acreditarmos que seria possível inverter o resultado: pouco jogo pelas alas, falta de imaginação pelo meio, passes falhados em barda e toda a equipa demasiado estática. Para a segunda parte regressou o Jonas no lugar do Renato Sanches, e o nosso futebol melhorou significativamente. Logo durante os primeiro minutos revelámo-nos muito mais perigosos do que tínhamos sido durante toda a primeira parte, e quando o empate surgiu a fechar o primeiro quarto de hora, não surpreendeu. Grande passe do Carcela, na direita, para a entrada do Jonas no espaço entre os centrais, que depois marcou com facilidade em frente ao guarda-redes. Continuou o Benfica melhor e a carregar, chegando ao segundo golo a vinte minutos do final. Depois de uma bola metida para as costas da defesa do Braga, o Jiménez aproveitou um erro grosseiro do guarda-redes do Braga, que saiu da baliza e não acertou na bola quando tentava aliviar com pé, e marcou de baliza aberta. Nos minutos finais do jogo o Braga ainda subiu um pouco no terreno e foi à procura do golo do empate, mas nunca chegou a obrigar o Ederson a muito trabalho.

Dos menos habituais titulares, o Grimaldo e o Carcela deixaram boas indicações. O Sílvio e o Luisão também não estiveram mal, tendo em conta há quanto tempo não jogavam. O Lindelöf voltou a mostrar que neste momento é o central em melhor forma no Benfica. O Salvio teve uma primeira parte muito má e mostra estar ainda muito longe da forma ideal. Na segunda parte até estava bem melhor nos primeiros minutos, mas acabou substituído. O Renato Sanches voltou a fazer um jogo muito abaixo do exigível, e a equipa ganhou com a sua saída ao intervalo.

Todos os objectivos foram cumpridos neste jogo: qualificação para a final e rotação da equipa, permitindo o descanso da maior parte dos habituais titulares. Agora vamos centrar atenções e energias em vencer mais uma dura batalha que se nos vai apresentar no próximo domingo. O caminho para o tricampeonato passa pela Madeira.

1 Comments:

At 5/03/2016 7:50 da tarde, Blogger joão carlos said...

Analise fiel aquilo que se passou em campo.


Com tantas alterações feitas não alterar o médio centro ofensivo jogador que já à muito vem demonstrado cansaço, e mais uma vez ficou evidente, só demonstra que para aquela posição não existe qualquer alternativa neste plantel e se a isso adicionarmos que este jogador nem sequer estava nos planos para o plantel principal, apenas para a equipa B, fica bem evidente o mau planeamento do plantel no inicio de época e pior foi o não termos rectificado na reabertura do mercado.
Não se esperaria uma grande exibição seria impossível não só pela quantidade de mudanças mas sobretudo pelo numero elevado de jogadores com falta de ritmo de jogo utilizados ainda assim a equipa esteve fresca e solta o que faltou foi outro andamento alias o pior jogador em campo foi precisamente o jogador com mais utilização e aquele que apresentava maior desgaste, e os erros cometidos neste jogo a isso não são alheios, o que só vem reforçar a ideia de que uma ou duas alterações na equipa com jogadores mais frescos poderia compensar a perda de qualidade que essas alterações acarretam.
Durante grande parte da época nunca se utilizou a equipa B, e não foi só este ano, para dar ritmo aos menos utilizados, e que falta nos tem feito, agora na aflição da equipa B somos obrigados a utilizar jogadores mesmo quando não interessa à equipa principal ficando esta condicionada da utilização de três jogadores com um deles a jogar dois jogos num curtíssimo espaço de tempo, isto é mau planeamento, que de uma vez por todas se rectifique esta situação sobre pena de assim isto nem servir à equipa principal nem à equipa B.

 

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