sábado, maio 23, 2015

Fecho

E pronto, está terminado mais um campeonato, o trigésimo quarto que conquistamos. Num jogo em clima de festa as duas equipas jogaram de forma descontraída e sem grandes preocupações defensivas, o que resultou num jogo aberto, com muitos remates e que poderia ter terminado com mais golos marcados de parte a parte. Como vem sendo habitual marcámos cedo, pelo Lima, mas depois disso parece-me que entrámos demasiado no clima de festa e permitimos a reacção do Marítimo, que acabou mesmo por chegar à igualdade. Mas ainda antes do intervalo o Jonas marcou e voltou a colocar-nos em vantagem.


A segunda parte foi diferente para melhor com o Benfica a ser mais dominador e a trabalhar para tentar dar ao Jonas a oportunidade de se sagrar o melhor marcador da Liga. Eram precisos dois golos, o Jonas marcou um e quanto ao que lhe faltou, pode-se queixar do auxiliar, que lhe anulou um golo limpo, mas também de si próprio, já que falhou pelo menos duas ocasiões flagrantes. Assim os quatro golos do Benfica ficaram distribuídos igualmente pela dupla de avançados, que terminam a época como segundo e terceiro melhor marcador e um total de trinta e nove golos entre si. Deu para mais dois jogadores se sagrarem oficialmente campeões, o Mukhtar e o Sílvio, com este último a ter ainda tempo para fazer uma assistência para um golo do Jonas. Infelizmente não deu para o Paulo Lopes fazer uns minutos também - infelizmente para ele, e infelizmente também para o Salvio, cuja lesão aparentemente grave foi a causa para que isso tivesse acontecido.


O Lima brilhou no fecho do campeonato, com dois golos e uma assistência. O Jonas marcou dois mas se estivesse num dia de maior acerto poderia ter marcado pelo menos outros dois. Quem brilhou também foi o Júlio César na baliza. Num jogo tão aberto o Marítimo acabou por ter mais ocasiões de golo do que seria expectável, e o nosso guarda-redes teve oportunidade para fazer diversas intervenções de grande qualidade.

Há mais um jogo para disputar antes de acabar a época e mais um troféu que podemos conquistar, perante o nosso adversário de hoje. Espero que a nossa equipa mantenha a concentração e uma atitude profissional nos últimos noventa minutos da época, a exemplo do que fez na segunda parte hoje - a primeira parte teve alguns momentos quase de displicência. Depois ficarei simplesmente à espera da confirmação da continuidade do Jorge Jesus à frente da nossa equipa.

1 Comments:

At 5/24/2015 7:46 da tarde, Blogger joão carlos said...

O post mais uma vez está fiel aquilo que se passou em campo.


Este era um jogo que já nada decidia para a equipa e sem ser preciso fazer uma revolução no onze tanto do agrado do treinador este era um jogo que pedia poucas alterações mas que se impunham principalmente para premiar dois jogadores ambos benfiquistas ambos formados no clube e que tinham de ser titulares não se podia deixar para eventuais substituições que por vicissitudes do jogo poderiam não acontecer, como infelizmente foi o caso, desta forma acabou por ser cometida uma tremenda injustiça sem necessidade nenhuma.
Existem escolhas que podemos não concordar mas que depois os jogadores acabam por demonstrar que estávamos errados ou as suas alternativas acabam por não fazerem melhor quando tem oportunidade para isso mas existem outras escolhas que não se percebem como é o caso do nosso defesa esquerdo que passa o ano inteiro a cometer erros defensivos ofensivamente apenas se resume aos pontapés fora de área, onde sem duvida é muito forte, e tudo isso é muito pouco e depois vemos um jogador que não compete á mais de três meses e ainda assim em escasso trinta minutos fez um assistência para golo coisa que o titular terá feito, se fez, o mesmo em toda a época alias já tínhamos visto outro que nem defesa esquerdo é fazer duas assistência a jogar nessa mesma posição as alternativas existem tem provado que são melhores no entanto joga sempre o mesmo.
Foi pena não termos tido o melhor marcador do campeonato não só porque o foi mesmo não fosse o golo mal anulado mas porque o merecia mas poderíamos não depender de um lance fortuito não fosse por um lado não termos definido mais cedo quem seria o jogador para quem a equipa exclusivamente trabalharia e por outro não termos feito no anterior jogo em casa, principalmente a meio da segunda parte quando o jogo estaria mais ou menos resolvido, aquilo que fizemos claramente nesta segunda parte se tivéssemos começado mais cedo provavelmente teríamos alcançado aquilo que ficou tão perto de acontecer.

 

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