quinta-feira, janeiro 15, 2015

Tranquilidade

Tranquilidade absoluta na vitória gorda sobre o Arouca para a Taça da Liga. O resultado final acabou por ser o mesmo que se tinha verificado no jogo para o campeonato contra este mesmo adversário, mas as dificuldades foram muito menores esta noite.


Ao contrário do que aconteceu no primeiro jogo, contra o Nacional, esta noite houve muito mais alterações em relação ao nosso onze base. Apenas dois jogadores habitualmente titulares alinharam de início (Maxi e Jardel) num onze onde se assinalam as presenças do Gonçalo Guedes, Rui Fonte, Sílvio e Sulejmani. Todos eles se estrearam a titulares esta época - para o Rui Fonte foi estreia absoluta no Benfica, e o Sílvio fez os primeiros minutos após a prolongada lesão que sofreu a época passada. Foi bom vê-lo de regresso. O jogo não tem grande história a contar, dado que desde o apito inicial teve sentido único mesmo com o Benfica a jogar num ritmo pouco mais do que pausado. O golo inicial surgiu à meia hora de jogo num lance que praticamente sentenciou o encontro, pois resultou de um penálti cometido sobre o Rui Fonte no qual o jogador do Arouca foi expulso. O Pizzi - que tinha dado início à jogada com um bom passe para a desmarcação do Maxi - converteu sem problemas. A três minutos do intervalo surgiu o segundo golo, num remate de primeira do Cristante ainda de fora da área, com a bola ainda a sofrer um desvio num adversário e a trair o guarda-redes. A segunda parte, para a qual regressaram o Jonas e o Salvio nos lugares do Rui Fonte e do Gonçalo Guedes, foi geralmente pouco interessante, com o Benfica a insistir demasiadas vezes em tentar entrar pelo centro da defesa adversária em tabelas sucessivas, facilitando assim a tarefa ao Arouca. Acabou por ter como motivo de interesse apenas os dois golos de rajada já dentro dos últimos dez minutos, o primeiro marcado pelo Salvio, e o segundo pelo quase inevitável Jonas. No primeiro o Salvio ainda esperou até ao último momento que a bola rematada pelo Jonas e desviada pelo guarda-redes entrasse, mas acabou por ter que dar o toque final. Depois a bola foi ao meio campo, o Benfica recuperou-a imediatamente e o Pizzi colocou-a nos pés do Derley, que cruzou para uma finalização fácil do Jonas. De mencionar também o facto do Benfica ter jogado os últimos vinte minutos com o Benito a defesa central após lesão do César, mas o suíço não teve grandes problemas pois o Arouca foi completamente inexistente no ataque.


O jogador que mais se destacou foi o Pizzi, que teve intervenção directa nas jogadas dos quatro golos. No primeiro fez o passe para a desmarcação do Maxi e depois converteu o penálti; no segundo foi ele a conduzir a bola pela esquerda que depois acabou por sobrar para o remate do Cristante; no terceiro fez o passe que isolou o Jonas; e finalmente no quarto foi dele o passe a isolar o Derley. Gostei também do jogo do Maxi, que encara todos os jogos com a mesma atitude competitiva. O Cristante é um jogador que me agrada muito pela qualidade técnica que tem e capacidade de passe. Espero que possa evoluir muito sob orientação do nosso treinador. Em relação aos jogadores vindos da equipa B, o Rui Fonte viu-se pouco, talvez por estar a ambientar-se às funções de segundo avançado, e quase apenas apareceu no lance do penálti. O Gonçalo Guedes não precisa de mostrar que tem qualidade, porque já o sabemos. Teve algumas jogadas interessantes, mas no geral pareceu-me estar com demasiada vontade em mostrar serviço e as coisas nem sempre lhe saíram bem.

Estamos em primeiro lugar do grupo, isolados, e agora teremos que conquistar pelo menos um empate contra o Moreirense para garantir o acesso às meias-finais de uma prova que dominamos praticamente desde a sua criação. Tendo em conta que é o único objectivo que temos para além do campeonato, espero que o Benfica leve esta prova a sério e consiga defender o título que detém.

1 Comments:

At 1/15/2015 7:38 da tarde, Blogger joão carlos said...

A analise mais uma vez esta com a qualidade com que nos tens habituado.


Aquelas trocas todas ao intervalo eram desnecessárias ainda para mais dado o resultado mas sobretudo a superioridade numérica se a entrada do nosso extremos direito que vindo de lesão precisa de ganhar ritmo se entenda, embora não fosse necessária logo ao intervalo, e a saída do nosso segundo avançado também se entenda por vir de lesão, embora não por ser muito prolongada mas pela recuperação muito recente, e eventualmente não se querer forçar agora não era necessário duas alterações com apenas uma se conseguia o mesmo até porque a polivalência do nosso júnior que se estreou a titular permitia que assim fosse passando ele a jogar a segundo avançado não que ele estivesse a jogar especialmente bem, que até nem estava, mas aquele era o jogo ideal para ele fazer mais minutos até porque ele já sabendo que só ia fazer os primeiros quarenta e cinco minutos procurou fazer um jogo inteiro numa só parte e isso acabou por ser negativo com ele a querer fazer tudo e a não fazer quase nada.
O nosso ponta de lança neste jogo e agora o único com essas características é um jogador de muita luta com os defesas e de grande pressão joga muito bem de costas para os defesas, de longe muito melhor nesse aspecto do que o titular, mas continua a faltar-lhe o golo é verdade que não tem sido utilizado muitas vezes, embora penso que o problema até possa estar na intermitência da sua utilização do que propriamente no tempo utilizado, mas tem que marcar muitas mais vezes especialmente num jogo com muitos golos um ponta de lança que joga o jogo todo tem de marcar é a um avançado pedem-se golos o resto é suplemento para diferenciar os muito bons dos apenas bons.
Quer me parecer que o nosso segundo avançado, que fez a sua estreia neste jogo, mantendo as características que demonstrou neste jogo e que são a continuação daquilo que vem demonstrando na equipa B não será um avançado que os adeptos gostem não é um avançado que participe muito no jogo não é de grande correrias, mas a malta gosta é dos que correm á parva mesmo que dai nada resulte, faz pressão o quanto baste mas sem dar nas vistas mas sobretudo aparece pouco mas quando aparece é, pelo menos tem sido e voltou a ser, decisivo e nisso faz-me lembrar dois mal amados que jogaram com o numero sete, isto sem ser parecido com nenhum deles, mas poder que escape pelo menos não joga com o sete.

 

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