Inacreditável
Sofremos uma derrota difícil de digerir, mas a verdade é que num jogo de extrema importância acabámos por falhar demasiadas vezes, e isso normalmente paga-se caro.
O jogo pode resumir-se ao inacreditável número de ocasiões flagrantes de golo falhadas pelo Benfica num lado do campo (já goleámos em vários jogos em que tivemos menos ocasiões do que hoje) e a ofertas inadmissíveis do outro lado do campo, que permitiram que o Porto em três ou quatro ocasiões marcasse dois golos (não me recordo de uma defesa digna desse nome por parte do Júlio César). E nem foi tanto pelo inexperiente Lindelöf que cedemos - no primeiro golo houve uma inaceitável passividade, onde ninguém saiu ao encontro do jogador do Porto, que teve todo o tempo do mundo para à entrada da área preparar o remate e escolher onde queria colocar a bola, e no segundo quem falhou grosseiramente foi o Jardel. Falhámos também, a meu ver, nas substituições feitas, porque tenho dificuldades em compreender as entradas do Talisca e do Salvio, que há nove meses que não jogava, enquanto que, por exemplo, o Gaitán permaneceu os noventa minutos em campo em claro sub-rendimento. Nem consigo criticar muito a equipa porque jogaram mais do que o suficiente para vencer - mesmo numa segunda parte de qualidade bastante inferior à primeira, ainda assim bastaria termos concretizado uma das ocasiões claras que criámos para que o resultado fosse diferente - mas num momento crucial faltou-nos frieza e maior concentração para conseguirmos dar um passo que poderia ser muito decisivo na luta pelo título.
Enfim, hoje foi um daqueles jogos em que as coisas não correm tão bem, e se calhar neste momento ainda poderíamos andar a fazer tiro ao boneco ao Casillas que a bola continuaria a não entrar. Foi um revés, mas nada está perdido e há que continuar no rumo traçado sem perder a cabeça. Dessa forma, depressa regressaremos aos bons resultados.
1 Comments:
Mais uma vez com a hipótese de afastar um adversário directo e não só não o conseguimos como ainda lhe damos um balão de oxigénio que nem eles acreditavam possível isto já se vem repetindo sucessivamente nas duas ultimas décadas e é independente da qualidade dos jogadores e cada vez mais é uma cultura do próprio clube a que não é alheio o cada vez maior numero de adeptos que subestima os adversários e começa a festejar antes de existirem sequer motivos para isso, quanto mais antes do tempo, e claramente isso passa para os jogadores como foi evidente assim que nos colocamos em vantagem no marcador e isto para mim até é pior do que falhar quando não estamos por cima porque ai não temos não temos paciência agora ter tudo na mão e desperdiçar por displicência isso é que não.
Com a quantidade de oportunidades que tivemos para marcar nem era preciso ser muito eficaz para vencer mas acontece e nem nos podemos queixar porque á vários jogos que andávamos com uma eficácia tremenda até pouco usual e todos saiamos que um dia teríamos um jogo em que iríamos ter precisamente o contrario infelizmente aconteceu no pior momento, como sempre acontece, mas em que não é alheio o facto de até agora, embora os motivos sejam vários, a equipa falha sempre nos momentos mais importantes e isso não tem a ver só com os jogadores o próprio treinador, por razões que não são evidentes, tem ele também bloqueado nestes jogo e até parece ser mais do que só não conseguir tirar os jogadores do bloqueio.
Mais uma vez ficou demonstrado que tacticamente a equipa não pode jogar contra equipa de valor muito semelhante ou superior com a mesma táctica, ou com os mesmos jogadores, com que o faz contra as restantes equipas fica evidente que ela funciona no ultimo caso, e de modo avassalador a maioria das vezes, mas no primeiro somos constantemente ultrapassados não é um erro recente mas que tem sido ano após ano repetido e que não somos capazes de resolver e este é um dos últimos equívocos, o principal, que o treinador ainda não se conseguiu libertar e ou ele rapidamente o consegue ou arrisca colocar o restante trabalho em causa por este erro.
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