quarta-feira, janeiro 20, 2016

Mínimos

Mínimos alcançados, vitória conseguida sobre um Oriental que deu uma bela réplica e agora podemos ir para o último jogo dependendo apenas de nós próprios para continuar a defender o troféu que detemos e dominamos.


Apenas dois jogadores do último onze se mantiveram a titulares, Lisandro e Carcela, numa equipa onde o Nélson Semedo regressou à competição. Ederson, Lindelöf, Sílvio, Samaris, Talisca, Gonçalo Guedes, Djuricic e Mitroglou completaram as escolhas para este jogo. Sobre o qual há pouco a dizer. Foi um jogo de muita luta e pouco futebol, condicionado pelo mau estado do terreno, e no qual foi necessário ao Benfica adaptar o seu futebol a um estilo mais próximo daquele que se joga na segunda liga. Foi por isso um jogo quase sempre muito repartido em que o Benfica ia criando poucas ocasiões de golo - nas vezes em que o Mitroglou conseguiu ter espaço para rematar, fê-lo sempre na direcção do guarda-redes. Pareceu-me que, dadas as condições e o estilo de futebol jogado, o nosso meio campo constituído pelo Samaris e o Talisca era demasiado 'macio'. Achei por isso que o Renato Sanches até deveria ter entrado mais cedo do que entrou. Fomos obrigados a recorrer também ao Pizzi e ao Jiménez para ajudarem a chegarmos à vitória, que acabou por surgir apenas a um quarto de hora do final com um golo do Talisca. Nesta altura já ele jogava como segundo avançado, com o Jiménes encostado à esquerda e o Pizzi na direita, e aproveitou um alívio de bola para a entrada da área para rematar de primeira e decidir o jogo. Foi sobretudo a seguir ao golo que o Benfica foi mais perigoso, e até criou mais ocasiões para dilatar a vantagem, que incluíram um remate do Talisca à barra. Mas até lá as melhores ocasiões de golo tinham pertencido ao Oriental, e podemos agradecer ao Ederson o facto de não termos sofrido nenhum golo. É para ele que vai o meu destaque neste jogo, pois com três intervenções muito boas impediu que o Oriental se colocasse em vantagem. A forma como conseguiu tirar a bola dos pés de um avançado que estava isolado (depois de um disparate do Talisca) foi fantástica, e a defesa que fez com uma perna quando já estava em contrapé foi outro momento alto. Este foi apenas o segundo jogo que fez pelo Benfica (o primeiro tinha sido também para a Taça da Liga) e em ambos deixou muito boas indicações, quer a defender, quer a lançar a bola para o ataque.

Dependendo agora do resultado que o Moreirense consiga no jogo contra o Nacional, ficaremos depois a saber se teremos obrigação de vencer o último jogo em Moreira de Cónegos, ou se o empate bastará. Mas o mais importante é que dependeremos sempre apenas de nós próprios para podermos continuar a defender este título. Desprezada por muitos (que nunca a conseguem ganhar) eu acho sempre que esta competição é mesmo para levar a sério - é um troféu oficial - e dá-me sempre bastante alegria juntar mais uma ao nosso palmarés.


1 Comments:

At 1/20/2016 7:36 da tarde, Blogger joão carlos said...

O post mais uma vez fiel aquilo que se passou em campo.


Alguns jogadores aproveitaram a oportunidade mesmo nem sempre jogando bem e é sempre muito complicado uma equipa formada por jogadores que pouco jogam e os que até tem jogado estão completamente fora de fora, o que ainda é pior, sobretudo quando o jogo é fora, principalmente por causa do relvado como foi o caso, mas também tivemos alguns que não só não aproveitaram como deixaram indicações que muito dificilmente lá chegam alias um lance logo no inicio do jogo é sintomático num contra ataque rápido o jogador adianta muito a bola, muito provavelmente pelo estado do relvado, perde o lance mas em vez de procurar recupera-la de pressionar o adversário parou completamente e para esta falta de atitude não existe técnica que lhe valha nem que compense principalmente para quem tem de demonstrar que merece mais do que tem tido.
Perante a falta de opções para os extremos, dado que temos no momento três jogadores nessa posição lesionados, gostei da nuance utilizada neste jogo na segunda parte aproveitar a mobilidade do nosso avançado para assim jogar como falso extremos podendo reforçar sempre o ataque e ao mesmo tempo ter um dez e ter um meio campo mais reforçado é verdade que não serve para todos os jogos, tenho até duvidas que resulte para jogos mais difíceis, mas será uma solução intermédia que pode ser útil em alguns casos particulares.
Já não é a primeira vez que vemos os nossos jogadores mal adaptados, em termos de calçado, aos relvados que vamos apanhando é que perder bolas por ressaltos no mesmo é natural agora perder bolas e lances por constantes escorregadelas dos jogadores é muito mau sobretudo quando a maioria delas poderia ser evitada se os jogadores entrassem preparados para o estado do relvado e isto não é só culpa dos jogadores tem de existir alguém que controle estas situações e force os jogadores a entrarem com os equipamentos adequados é que hoje em dia todos os pormenores contam.

 

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