quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Oferta

Não gostei que, em nome da gestão, tivéssemos oferecido a final da Taça da Liga ao Braga. Não gostei da equipa apresentada - em particular da dupla escolhida para o meio campo - pois não me parece que fosse um mero jogo a mais (a final) no nosso calendário que fizesse tanta diferença assim para nos obrigar a apresentar um onze sem sete dos titulares mais habituais. Não gostei do jogo que a equipa fez, tendo sido praticamente inofensiva no ataque. Contei apenas uma oportunidade digna desse nome, em que o Rodrigo se encarregou de cabecear para o sítio mais difícil: à figura do guarda-redes. Não gostei da quantidade absurda de passes falhados, nem da competição acérrima entre o Cardozo, o Carlos Martins e o Aimar para ver quem conseguia perder mais bolas no ataque. Não gostei da escolha do Roderick e do Luisão para marcadores de penáltis. Não gostei que não fosse marcado penálti sobre o Gaitán, ou que o guarda-redes do Braga estivesse uns dois metros adiantado quando defendeu o último penálti. Fico sempre particularmente mal disposto quando sinto que não fizemos tudo o que é possível para ganhar um jogo. Claramente, foi o que se passou hoje. E assim sendo a eliminação acaba por ser natural. E justa.

4 Comments:

At 2/27/2013 10:37 da tarde, Blogger José Rama said...

JJ parece que estava a gozar connosco.

 
At 2/28/2013 8:54 da manhã, Blogger Slayer said...

A perder alguma competição que seja esta.. Menos uma desculpa para JJ justificar o "cansaço" dos jogadores. Lado positivo da questão - não massacrou o Salvio, Matic e o Lima. Cardozo, uma vez mais, completamente ao lado do jogo e a "destruir" o pouco que se ia construindo..

 
At 2/28/2013 11:00 da manhã, Blogger João Pinto said...

Bom dia!!

Acompanho semanalmente este blog, e aproveito para dar os parabéns ao seu autor.

Não sou apologista das críticas gratuitas ao Jorge Jesus, tal como não sou seu adepto, tentando, isso sim, fazer uma análise estrutural do seu trabalho.

Neste âmbito, apenas quero dizer o seguinte: O jorge Jesus teve neste Benfica condições únicas, desde há décadas, para fazer uma equipa ganhadora. Considero que o Jorge Jesus é sobrevalorizado tendo em atenção o rácio entre os títulos conquistados e o investimento na equipa principal do Benfica, quer em termos de plantel, quer em termos de condições materiais de trabalho, bem como o salário exorbitante que aufere.

A verdade é que a equipa falha sistematicamente nos momentos críticos da época, sendo que mesmo que no ano em que fomos campeões tivemos que sofrer até ao último jogo para alcançar o objectivo de vencer a liga.

Sou a favor da continuidade do trabalho de um treinador,quando os resultados são verificáveis em termos de títulos, mas o Jorge Jesus tem de ter consciência que um campeonato de 5 em 5 anos pode satisfazer o recreativo do Lumiar (seu clube do coração), mas não satisfaz um clube grandioso e único como o Nosso Benfica, como me parece que acontece na cabeça dele por vezes.

 
At 2/28/2013 7:28 da tarde, Blogger joão carlos said...

Podemos contestar a opção por este ou aquele jogador mas globalmente não tenho motivos para criticar o treinador temos um plantel forte temos que o utilizar, como alias eu sempre defendi, e não foi por ai que não vencemos talvez o único reparo é terem sido demasiadas as alterações de uma só vez mas isso foi um reflexo de no ultimo jogo não termos feito tantas alterações como eu esperava, e como eu aqui o referir em relação ao ultimo jogo, de modo a neste não termos de fazer tantas de uma só vez, não nos podemos esquecer que este era o terceiro jogo em sete dias, o motivo para fazermos descansar algumas unidades não é o termos mais um ou menos um jogo na época é esta sucessão de jogos num curto espaço de tempo.
Onde claramente este treinador errou e é onde tem quase sempre errado foi na táctica utilizada na primeira parte se no jogo contra este adversário no mês passado tinha ficado claro que se pretendíamos vencer não podíamos estar em inferioridade numérica no meio campo ainda mais isso era necessário quando estávamos a utilizar jogadores com menos rotina, não só de jogos como entre si, e como consequência disso jogamos na prática com menos dois jogadores já que a bola nunca chegou aos dois avançados e tirando a bola na barra fomos uma nulidade no ataque, dou-lhe o mérito de ter alterado ao intervalo e como consequência o jogo foi muito mais equilibrado mas com tantas alterações e contra sete adversário dar meia parte de vantagem é falta e não fosse esse erro e talvez o resultado fosse outro.
Não critico as escolhas dos marcadores dos penalties normalmente nestas ocasiões são mais os jogadores a assumirem que marcam que por imposição do treinador, alem disso dos que poderiam ter marcado e não foram escolhido não vejo ninguém que seja especialista, não me pareceu que o guarda redes se tivesse mexido irregularmente no ultimo penalty, mas confesso que não vi a repetição, mas no nosso segundo penalty essa irregularidade foi por demais evidente e devia de ter sido mandado repetir mas essa decisão foi mais uma na linha de todas as que foram sendo tomadas ao longo do jogo, mas quem é que nos mandou fazer grandes e rasgados elogios a este arbitro na ultima vez que nos tinha apitado eis agora a paga desses elogios, se temos definido que não criticamos as arbitragens, o que eu não concordo mas percebo, não vejo como também não definimos que não se façam elogios aos mesmos, e neste caso não só não concordo como não percebo esta politica.

 

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