sexta-feira, dezembro 29, 2017

Números

Um jogo contra o Setúbal apenas para cumprir calendário, sem qualquer interesse competitivo, no qual fizemos alinhar uma equipa de segundas escolhas e cujo principal aspecto positivo me parece ter sido apenas o brio suficiente para conseguirmos recuperar de uma desvantagem de dois golos e assim, com o empate, evitarmos uma despedida ainda mais negra de uma competição na qual detemos o melhor palmarés (a larga distância dos outros). De salientar também a intervenção directa da prata da casa (João Carvalho e Rúben Dias) na recuperação no marcador.


Em vez de estar a perder muito tempo a escrever sobre este jogo, prefiro apenas registar os seguintes números após o último jogo oficial de 2017: vinte e oito jogos oficiais, catorze vitórias, seis empates e oito derrotas. É este o desempenho do Benfica na época até ao momento, o que significa que não ganhámos metade dos jogos oficiais que disputámos. Para mim, isto são números inadmissíveis, e que ajudam a perceber porque motivo viramos o ano envolvidos apenas numa competição. Não sei qual vai ser o nosso posicionamento na reabertura do mercado. Sei que é muito difícil a meio da época conseguir endireitar dramaticamente algo que começa torto, e os números que referi parecem-me ser uma prova suficientemente válida de que as coisas estão tortas. Parece-me no entanto que ficarmos passivamente à espera de que mais cedo ou mais tarde tudo acabará por se endireitar seria uma posição exageradamente optimista e com tudo para correr mal. Eu quero acreditar (porque até agora sempre me deram motivos para tal) que quem dirige os destinos do nosso futebol está atento à situação e saberá procurar soluções.

1 Comments:

At 12/30/2017 11:11 da tarde, Blogger joão carlos said...

O post foi como o jogo apenas para cumprir calendário.


Olhamos para a equipa e por exemplo na primeira parte eles praticam um desporto totalmente novo em que se limitam a trocar a bola como se tivessem num meinho sem qualquer objectividade e sem balizas, pelo menos ofensivas, esquecendo que futebol é um desporto simples em que ganha que introduzir mais vezes a bola entre aqueles postes, que não estão lá só para decorar, que o adversário.
O que vemos são cinco jogadores que só atacam e mal a grande parte do tempo e cinco jogadores que só defende, e muito mal, então nas bolas paradas é um horror mas depois perante uma equipa que só nos criou perigo em bolas paradas, ou assistências nossas a isolar jogadores adversários, eis que a equipa se dedicou, sobretudo perto do fim da partida, a fazer faltas parvas e desnecessários no nosso meio campo até parece que nem sequer se avisam os jogadores para aquilo que é uma previsível estratégia do adversário.
Estes são números vergonhosos e que traduzem aquilo que fomos avisando perante uma construção do plantel com erros evidentes de casting e com falta de qualidade mais que óbvio que neste aspecto é da responsabilidade da direcção, se não toda pelo menos na sua grande maioria, e por fim numa incapacidade deste treinador em construir uma equipa, existe falta de matéria prima mas a que temos está mal trabalhada, e se noutras circunstancia este treinador foi uma mais valia neste não é, porque tudo tem um prazo, e ou alteramos radicalmente, e isso só pode ser feito com uma mudança técnica porque já vimos que com este nada muda a prova é que a mudança táctica pouco ou nada mudou, ou vamos continuar como até agora.

 

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