sexta-feira, outubro 19, 2018

Competente

Exibição competente de um Benfica com muitas alterações na equipa, que chegou e sobrou para vencer o Sertanense de forma clara e tranquila, e assim carimbar a passagem à próxima eliminatória.


Dos jogadores que têm sido titulares ultimamente apenas o Rúben Dias e o Gabriel fizeram parte das escolhas iniciais. O resto da equipa: Svilar, Corchia, Alfa (a central), Yuri Ribeiro, Samaris, Gedson, Zivkovic, Rafa e Jonas. O jogo tem pouca história, porque resume-se a uma superioridade incontestável do Benfica. Mesmo sem acelerar muito, tivemos noção das nossas responsabilidades e assumimos desde logo as despesas do jogo, instalando-nos em permanência no meio campo adversário e remetendo-o para a sua área. Durante toda a primeira parte permitimos-lhes apenas um remate (num livre, ainda longe da baliza) e marcámos numa recarga do Rafa a um primeiro tiro do Zivkovic, isto depois de já termos visto um golo anulado ao Jonas num lance muito semelhante. Com um adversário a não mostrar capacidade para nos causar qualquer problema, o jogo pareceu ficar logo aí resolvido, e a segunda parte serviu apenas para acentuar a diferença entre as duas equipas. Mais uma vez apenas permitimos um remate ao adversário (que ainda assim obrigou o Svilar a fazer uma excelente defesa, a única durante todo o jogo). Da nossa parte, é de assinalar o excelente golo do Gedson, um disparo de muito longe a fazer a bola entrar junto ao ângulo e que nos deixou com dois golos de vantagem, e o regresso do Jonas aos golos, tendo feito o terceiro da nossa equipa. Tivemos ainda mais um golo anulado, desta vez ao Ferreyra. Por último, mencionar que depois das entradas do João Félix e do Jota (estreia absoluta na equipa principal) terminámos o jogo com seis jogadores da formação em campo.

O melhor do Benfica foi o Gedson, tendo sido bem acompanhado pelo Zivkovic. Tenho pena que o sérvio esteja a ter muito menos minutos esta época, porque tem talento e qualidade para dar e vender. Gostei de ver o Samaris com a braçadeira de capitão, ainda por cima a revelar muita tranquilidade depois de uma semana em que foi ele o escolhido para alvo de uma tentativa de desestabilização (antes tinha sido o Zivkovic).

Missão cumprida de forma perfeita. Um jogo tranquilo, uma exibição agradável, minutos para os menos utilizados e descanso para os titulares antes de um jogo decisivo para a Champions. Era difícil pedir mais.

1 Comments:

At 10/19/2018 6:55 da tarde, Blogger joão carlos said...

A analise esta com a qualidade que nos tens habituado.


A equipa desta vez, em comparação com jogos idênticos para esta competição por esta altura em anos anteriores, esteve muito concentrada defensivamente e pouco ou nada facilitou apenas no ataque as coisas não fluíram bem principalmente no primeiro tempo e depois das substituições fruto de pouco entrosamento mas sobretudo de algum facilitismo.
A utilização de um jogador que num espaço de quarenta e oito horas fez dois jogos foi um risco desnecessário, e nem esta em causa a qualidade da sua exibição porque até acho que foi dos que melhor desempenho teve, do ponto de vista físico depois não podemos é ficar admirados com o aparecimento das lesões e de termos muitas ao mesmo tempo e de modo permanente e recorrente.
Tirando um ou outro jogo em que fazemos das bolas paradas uma arma nos restantes jogos é um deserto completo, e nem mesmo contra uma equipa com menores atributos conseguimos aproveitar este factor mesmo que os executantes mudem o resultado final é quase sempre o mesmo um rotundo nulo se nos cantos a explicação esta na teimosia de marcar os cantos invariavelmente de dentro para fora, quando os ao contrario são comprovadamente mais eficazes, já os livres laterais a razão é menos evidente a não ser a má execução de quem os marca e ou começamos a ter um trabalho nas bolas parada que apresente resultados evidentes e regulares ou vamos em alguns jogos passar por dificuldades desnecessárias.

 

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