quinta-feira, janeiro 13, 2005

Zahovic



O Benfica e Zahovic chegaram a acordo para a rescisão do contrato que ligava as duas partes até ao final da época. No fundo, apenas anteciparam tudo seis meses, uma vez que a não renovação do contrato do esloveno já estava decidida. Esta notícia não me surpreende ou desagrada, uma vez que nunca fui fã do jogador desde que este chegou ao Benfica. Infelizmente, nunca tivemos o privilégio de contar com um Zahovic ao nível daquilo que vimos nos seus tempos do FC Porto. Era nítido que ele tinha uma técnica, visão de jogo, e precisão no passe bastante superior à média, mas ao mesmo tempo sempre revelou uma notória falta de vontade para se esforçar um bocado mais nos jogos, para além de apenas ser regular na sua irregularidade. A seguir a um jogo mais conseguido, normalmente seguia-se um período de completa obscuridade. Sempre me pareceu um jogador desmotivado na Luz. E eu nunca me esqueci da vergonhosa actuação dele no encontro de má memória para a Taça de Portugal contra o Gondomar, em que parecia estar a jogar propositadamente mal, talvez com o intuito de provocar a queda de Jesualdo Ferreira. Não me deixa saudades.

2 Comments:

At 1/13/2005 2:31 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Julgo que importa adicionar um pormenor (a tudo o que diz e concordo): foi uma contratação que impediu a capitalização do Marchena e que, durante dois anos, significou pagar oredenados astronómicos (pelo menos em Portugal) a um jogador que pouco produziu e pouco lutou para melhorar. Em conclusão, uma péssima opção financeira.
O lidador

 
At 1/13/2005 9:36 da manhã, Blogger D'Arcy said...

Eu lembrei-me do pormenor do Marchena, mas também é verdade que seria muito difícil o Benfica conseguir segurá-lo. Na altura tudo indicava que o Marchena era um jogador contrariado em Portugal, e desejava regressar ao campeonato espanhol o mais depressa possível.

Já em relação aos ordenados do Zahovic, acho que tem toda a razão. É que para além de serem astronómicos tendo em conta aquilo que é normal no futebol português, o rendimento do jogador fazia com que, em termos relativos, ele se tornasse um peso nas finanças ainda maior, já que a relação custo/rendimento era péssima.

 

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