O meu onze ideal (IV)
Defesa Central
Mozer
José Carlos Nepomuceno Mozer. Esta escolha não deve surpreender ninguém. Julgo que praticamente todos os benfiquistas da minha geração, e mesmo aqueles mais novos mas que tiveram a oportunidade de ver o Mozer jogar pelo Benfica (sobretudo durante a sua primeira passagem por cá) o considerarão um dos melhores defesas centrais que passaram por Portugal, e digno de figurar em qualquer selecção de jogadores do Benfica dos últimos 25 anos.
Chegou ao Benfica no início da época de 1987/88, para formar dupla com o Dito no centro da defesa e tirar o lugar ao Edmundo, naquela que tinha sido a dupla de centrais responsável pela dobradinha da época anterior. E ninguém mais se lembrou sequer que o Edmundo existia. Era um senhor em campo. Impunha respeito a colegas e adversários, quer dentro da nossa área, quer na adversária. Era quase imbatível nas alturas, e uma das imagens que me ficaram desses tempos era que na maioria das vezes os avançados já nem tentavam disputar uma bola por alto com ele. Se o Mozer estivesse no lugar certo, era escusado, que a bola era dele. Sabia sair a jogar, talvez até muito melhor do que à primeira vista poderia parecer para um jogador com o seu porte físico. Conseguia jogar de uma forma elegante, saindo com a bola controlada do meio das maiores confusões. Mas se fosse preciso, também dava chutões para a bancada, e batia forte e feio.
Na primeira época, fazendo parte de uma equipa em que poucos acreditariam, e que passou a ser orientada pelo Toni a partir do meio da época (naquela que foi a sua primeira experiência como treinador principal), chegou até à final da Taça dos Campeões Europeus, perdida ingloriamente na lotaria dos penalties (ele marcou um dos penalties) depois da equipa já estar psicologicamente destroçada pela perda do seu capitão e cérebro Diamantino. No jogo da segunda mão das meias-finais dessa competição lesionou-se gravemente nas costelas, quando o Benfica já tinha esgotado as substituições. O médico diz que não dá para continuar, mas 130.000 pessoas nas bancadas gritam em coro 'Mozer! Mozer!'. Segundo ele, ao ouvir isto esqueceu-se das dores, voltou para dentro do campo e jogou até ao fim. No dia seguinte, um raio X revelou três costelas fracturadas.
No final da época seguinte, em que se sagrou campeão pelo Benfica, soube-se ainda antes da época terminar que sairia para o Marselha. Custou muito saber que iríamos perder o nosso Mozer. Lembro-me de na Luz, nos últimos jogos do campeonato, se verem diversas faixas que apenas pediam 'Mozer Fica!'. Não ficou, não podia ser, e no ano seguinte, ironia do destino, jogou na Luz com uma camisola que não a do Benfica. E os nossos jogadores bem sentiram na pele o empenho dele na defesa das suas cores (Paneira e Magnusson, sobretudo, que o digam).
Regressou em 1992/93 para jogar mais três épocas, e ganhar mais uma Taça de Portugal e um campeonato. Já não era tão rápido, mas mantinha o sentido posicional, o forte jogo aéreo, e continuava duríssimo em campo. Ninguém se esquece da forma como, na segunda mão das meias-finais da Taça das Taças de 1993/94, ao fim de um quarto de hora já estava na rua por acumulação de amarelos. E também ninguém esquece a forma como 'ensinou' o 'menino' Fernando Couto a ir brincar com os da sua idade num Benfica x FC Porto. Nas palavras de Bobby Robson no final da partida: 'O resultado foi: Mozer 2, Fernando Couto 0'.
O Mozer é um caso de amor pelo Benfica totalmente correspondido. Diz ele que um dia, durante um jogo, saiu a jogar, correndo em frente ao terceiro anel da antiga Luz. E ao ver-se naquele estádio, com a camisola vermelha vestida, à frente daquele público, lembrou-se que um dia, muito antes de vir jogar para o Benfica, tinha sonhado com aquela imagem:
"Era ainda jovem, jogava no Flamengo, quando tive um sonho incrível: sonhei que um dia iria jogar num clube com equipamento encarnado e branco, e num estádio com as cadeiras também encarnadas e brancas. Quando acordei, aquilo fez-me confusão porque o meu sonho era jogar no Flamengo como profissional, mas o Flamengo vestia de encarnado e preto. Muitos anos depois, já eu era jogador do Benfica, defrontámos o Salgueiros no Estádio da Luz. Recuperei a bola na defesa e, quando partia para o contra-ataque, olhei de repente para as bancadas e vi as cadeiras encarnadas e brancas. Nesse momento revi o sonho de menino! Percebi, enquanto o jogo decorria, que o clube daquele meu sonho era o Benfica. Revi ali a imagem do sonho e achei que aquele clube seria o clube da minha vida. A partir desse momento fiquei benfiquista até à morte."
Um dos meus maiores ídolos de sempre no Benfica.
39 Comments:
Um ex-colega meu, com quem costumava ter conversas interessantes sobre futebol, conhecia o Jorge Costa (do FCP). Segundo ele (ex-colega), o Mozer era o único jogador em Portugal de quem o Jorge Costa tinha medo... só as "manápulas" do Mozer eram algo de impressionante (nesse aspecto, o Fernando Couto que o diga...).
E para além de excelente defesa, marcou bastantes golos, ao ponto de ser (se não me engano), o 2º melhor marcador da equipa na sua época de estreia no Benfica.
Claramente, o "melhor" Mozer foi o da 1ª passagem pelo Benfica, e com o Ricardo (Gomes), formou a melhor dupla de centrais que já vi jogar em Portugal.
Na 2ª passagem, já era mais faltoso e lento, o que nos custou caro 1º na meia-final contra o Parma, na taça das taças de 93/94 (expulsão a meio da 1º parte, por duas entradas que, em Portugal, normalmente eram mais toleradas...) e na CL de 94/95, no jogo contra o Milan, onde claramente se notou que já lhe faltava "pernas"...
No entanto, e apesar de com o Ricardo Gomes ter formado a famosa dupla, gostava de o ter visto a jogar ao lado do Humberto Coelho (que ainda vi jogar, já em final de carreira).
D`Arcy,
Por acaso estava à espera que falasses do ricardo Gomes em primeiro lugar.
Até eu que não tenho nada de lampião reconheço que voces nessa época tiveram defesas espectaculares!
Descansa que há espaço para o Ricardo Gomes nesta equipa. A ordem aqui não tem influência nenhuma.
tma: eu também me recordo vagamente de ver o Humberto, já em final de carreira. Mas as memórias são pouco nítidas, ao contrário das que tenho do Mozer.
De facto, do Humberto Coelho tb não tenho uma memória nítida dele como defesa, pq na altura em que (ainda) o vi jogar, era demasiado novo para avaliar o desempenho dos jogadores. Ainda me lembro de o ver marcar alguns golos (sobretudo em resumos de jogos), pq era isso que me interessava realmente na altura.
Muito do que sei dele é do que me contavam.
No entanto, qdo comecei a interessar-me por futebol (e pelo Benfica), o Humberto Coelho era o capitão de equipa (tando do Benfica como da Selecção), e disso lembro-me bem: já na altura, com 7/8 anos, via a utilização da braçadeira de capitão como uma honra só ao alcance de alguns (infelizmente, nos últimos anos, nem sempre tem sido assim...)
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... e o que o Mozer fez ao Artur (eesa pileca do Boavista e fcp) num célebre Boavista-Benfica? E quantos avançados eu vi o Mozer "secar"?! Só um jogador extraordinário pode criar uma empatia tão grande com o público. Eu (tal como tu) tive a oportnidade de ver três centrais de categoria mundial a jogar no Glorioso : o Humberto Coelho, o Mozer e o Ricardo Gomes.
Para finalizar, deixo-te aqui o relato de um pedaço de uma entrevista televisiva com o Mozer.
Já o Mozer abandonara o Benfica como adjunto do Mourinho e estavam na televisão a falar sobre o Jardel. Que o Jardel era fabuloso, que o Jardel era o melhor, que era o terror de qualquer defesa... e o Mozer, calado, ia ouvindo os comentários. Até que o jornalista disse que o Jardel era imparável e que ninguém o conseguiria marcar. Nesse momento, o Mozer sorriu. O jornalista topou que ali havia "coisa" e perguntou-lhe como é que ele , Mozer, pararia o Jardel. Ao que o Mozer respondeu, com toda a simplicidade, que o pararia "de um jeito ou de outro". Isto é uma história verídica. Isto é exemplificativo da fibra do Mozer.
Abraço.
Também me lembro muito bem e com bastante saudade do Mozer, que impunha um respeito difícil de igualar.
Recordo a história da sua 2ª vinda para o Glorioso, quando um dirigente queria que ele pedisse "desculpa" para forma como jogou contra nós pelo Marselha. Ele respondeu que nem pensar, porque aquela sempre tinha sido a sua forma de jogar. E não foi por isso que deixou de vir.
O Fernando Couto, pouco depois, provou daquele veneno... :-)
Até se conta que ele não seguiu o Mourinho, porque não queria fazer parte do clube regional... Não me admiraria nada que fosse verdade.
Sim, Mozer-Jardel teria sido um duel interessante de ver!
Concordo q o Mozer e o Ricardo eram foras de série mas e o GAMARRA?!?!?!
Para mim, apesar de pouco tempo, foi o melhor dos melhores centrais q passaram pelo SLB. O homem cortava tdo sem qqr falta!!
Era de uma calma assustadora mas depois ninguem passava por ele, fosse rápido ou lento.
Grande Mozer! Provavelmente o estrangeiro que mais sentiu a mistica do Glorioso!
Da primeira passagem não tenho grandes recordações, era muito novo. A primeira recordação que eu tenho dele é (já jogador do Marselha), de um lance em que o Mozer salta para cima do Paneira e acerta-lhe com os pitons. Aquilo ficou-me na retina.
Em relação ao Gamarra, concordo que foi o melhor central que vi jogar pelo Benfica. Aquilo até metia impressão! Cortava tudo sem faltas. Não era alto, mas compensava com um grande sentido posicional e capacidade de impulsão e sabia sair a jogar. No entanto, acho que para escolher os melhores, é preciso usar um critério de permanência minima no clube (não sei se é isso que o D'Arcy está a fazer).
Sim, o facto de o Gamarra não ter ficado mais de seis meses no clube tem muita influência. Não acho que tenha visto tudo o que ele poderia fazer, e não houve tempo suficiente para criar uma empatia muito grande com os adeptos (por exemplo ao nível da que o Mozer tinha).
O Mozer seria sempre a minha terceira opção.
Em 1º Humberto Coelho. Tenho dois lances na memória que dificilmente esquecerei.
» Num União de Leiria - Benfica vi aquele senhor a chegar com a cabeça onde o gr da casa nem com as mãos chegou.
» Num jogo das competições europeias, em pleno estádio da luz (salvo erro com o Roma), há um livre marcado na direita, em jeito de canto curto, com a bola metida fora da área, perto da meia lua, para a cabeçada do Humberto, que fez abanar a baliza toda.
Seria sempre o meu primeiro.
Depois o Ricardo Gomes, que admirei pela classe e serenidade com resolvia os lances mais dificeis, sempre antevendo as jogadas, as desmarca´ções e chegando lá primeiro.
O Mozer tambem um central de topo, mas penso que o julgamento que faço dele ficou afectado negativamente depois do famoso lance com o Veloso em Marselha.
Cumprimentos
Para mim Gamarra foi o melhor central que passou no Benfica e a seguir Ricardo Gomes, eram de subtileza impressionante.
Gostar do Mozer seria desprezar a beleza do futebol para dar primazia a brutalidade, nesse campo era imparavel, mas actualmente nao tinha lugar porque essa complacencia ja nao e permitida nem em Portugal, para bem do futebol.
tma,
O Jardel (de quem eu sou fã de longa data, até antes dele ter passado pelo SCP) teria ganho um duelo contra o Mozer como ganhava em relação a todos defesas.
A razão é simples: o Jardel era discreto, evitava o contacto fisico e a movimentação dele na hora dos cruzamentos era excepcional (o famoso dois passos para a frente e um para trás que confundia o homem que o estava a mercar). Mas concordo que teria sido giro de ver.
O Jardel, na minha opinião, é um jogador a quem nunca foi feita completa justiça. Nos seus melhores momentos era um profissional do golo que trabalhava para os numeros. Noutro desporto qualquer teria sido glorificado como um grande jogador.
(desculpem-me o aparte, eu sei que estamos a falar de defesas centrais... mas o que é que são defesas sem avançados para lhes fazer frente?)
Para considerar apenas a 'brutalidade' do Mozer, só pode ser porque não se recorda da primeira passagem dele por Portugal.
O Gamarra, por muito bom central que era, ficava a perder para o Mozer e o Ricardo no aspecto ofensivo. O Gamarra praticamente não marcava golos (se a memória não me falha, marcou apenas um pelo Benfica), enquanto que o Mozer e o Ricardo eram o terror das áreas adversárias em qualquer lance de bola parada.
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Em relação ao aspecto ofensivo, essa era também uma das mais-valias do Humberto Coelho, e não apenas em bolas paradas (aliás, tal como o Ricardo e o Mozer, que várias vezes também se integravam no ataque em lances de bola corrida).
Harry Lime:
Qto ao duelo Jardel-Mozer, e apesar de concordar que a vantagem do Jardel em relação a outros avançados estava na sua capacidade de evitar as marcações, a curiosidade está em saber se algum dos outros "recursos" do Mozer, que não a capacidade de marcação, teria tido efeito sobre o Jardel... Não estou a dizer que o Mozer ganharia de certeza. Apenas disse que teria sido, sem dúvida, interessante (não só com o Mozer mas tb com o Ricardo, e já agora, com o Gamarra).
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Acabei de ler agora o relato do sonho do Mozer e acho que o tipo é um ganda maluco!
Se eu tivesse um sonho em que me tornava benfiquista acordava de manhã e dava um tiro na cabeça!
:))))
Mas a história do sonho do Mozer é muito gira. Tem o seu quê de Paul Auster. Passei a respeitar mais o gajo apesar dele ser um benfiquista fanatizado!
Falando em capacidade goleadora:
Humberto Coelho 68 golos em campeonatos nacionais, 26º de sempre entre jogadores defensivos. Outros nomes:
1º.Ronald Koeman - 193
2º.Daniel Passarella - 134
3º.Fernando Hierro - 110
6º.Laurent Blanc - 95
7º.Franck Sauzée - 89
10º.Derk Schneider - 80
28º.Franz Beckenbauer - 68
32º.Gheorge Popescu - 64
33º.Sinisa Mihajlovic - 63
42º.Andreas Brehme - 62
46º.Giacinto Facchetti - 59
53º.Dan Petrescu - 57
Dados até Dez. 2004 (mais detalhes em www.iffhs.de
Os dados relativos ao Hierro, por exemplo, são um bocado 'camuflados', uma vez que ele começou por jogar a médio, e só depois foi recuando para central. Agora o Passarella e o Koeman sim, eram defesas centrais puros e marcavam que se fartavam.
Também pensei nisso do Hierro, mas só copiei a lista do IFFHS. No entanto, apesar de ter sido médio, muitos dos golos dele eram de bola parada (livre, penalty, cabeça).
Harry Lime: Gostei dessa referência a Paul Auster. É dos meus favoritos. Quem diria que o Mozer até tem qualidade literária. ;)
Curiosamente, lembro-me sempre de 2 pormenores acerca do Mozer. Primeiro, os locutores diziam sempre que ele ganhava de cabeça "no 2º andar". Depois, que uma bola em que ficasse apertado junto da linha ou do canto nunca era perdida. Ele acabava por conseguir fintar o avançado e sair a jogar calmamente (não confundir com as bicicletas do Argel).
Era, de facto, um grande jogador. Mas eu preferia o Ricardo. Mais fino, mais discreto e mais pontual nos golos que marcava no último minuto, lembram-se? :)
fire arcade: Eu creio que o objectivo do D'Arcy é fazer o onze que ele viu jogar. Creio que é essa a explicação para ele não incluir (até agora) o Humberto Coelho.
Lembro-me perfeitamente desses golos nos ultimos minutos, do Ricardo e do Mozer, foi assim que o "sistema" deu o campeonato ao Benfica de Tony (se não estou errado)ou foi Mário Wilson, que até disse que alguem que fosse treinar o Benfica arriscaria a ser campeão. Belos tempos em que a passadeira estava sempre estendida, depois bastava 5 minutos (celebre 5 minutos á Benfica) para o jogo ficar resolvido.
As saudades que temos desses tempos, todos os recordamos com saudade.
É inevitável. Mesmo que o post não tenha nada a ver com o assunto, tem que aparecer sempre algum anónimo com o discurso de disco riscado de sempre.
Uma vez que, dadas as incoerências mostradas, o comentador anónimo em questão aparenta estar apenas a repetir aquilo que ouve os outros dizer, em vez de fazer os seus próprios julgamentos, aproveito para esclarecer: o campeonato dos célebres golos nos últimos minutos (que não aconteceram tantas vezes quanto querem fazer crer) foi o de 1988/89. O caso mais dramático foi um jogo em que aos 90 minutos o Benfica perdia em casa por 1-0 contra o Leixões, e acabou por marcar dois golos no período de compensações. Mas compreendo que para muita gente, se o Benfica estiver a perder, o que o árbitro deve fazer é acabar logo o jogo aos 90. Se estiver a ganhar por um golo, então no mínimo dar 6 minutos de descontos. É por isso que consideram um roubo o facto de o Benfica esta época ter empatado com o Gil Vicente já depois de esgotado o período de compensação. A falta aconteceu antes de esgotado esse tempo, mas como o Benfica estava a perder, a obrigação do árbitro era a de acabar logo com o jogo, sem deixar que o livre perigoso a favor do Benfica fosse marcado.
A frase do Mário Wilson que se tornou célebre foi proferida quando ele regressou ao Benfica em 1979. E foi apenas uma forma humilde de não se auto-valorizar, e em vez dar ênfase à grandeza do clube.
O meu objectivo é de facto escolher o melhor onze de entre os jogadores que eu vi jogar e dos quais me recordo bem. Eu vi o Humberto jogar, mas recordo-me de muito pouco. O Nené também foi o meu primeiro ídolo no Benfica, e na altura achava que ele era o melhor jogador do mundo, mas não o vou incluir nesta escolha simplesmente porque com aquela idade, eu achava que qualquer jogador do Benfica era o melhor do mundo. Bastava que jogasse no Benfica.
Anónimo:
1. Podias ao menos dizer qual o teu nome ou nick, pq assim não sabemos que "anónimo" és...
2. De facto, foi com o Toni a treinador que o Benfica ganhou esse campeonato (1988/89) com algumas vitórias nos momentos finais.
3. Explica-te lá com essa história do "sistema"... Eu pensava que isso tinha sido inventado pelo Dias da Cunha, que na altura ainda não era conhecido...
D`Arcy,
Tu AINDA HOJE pensas que os jogadores do Benfica são os melhores do Mundo (com aquelas excepções demsiado óbvias como o Paulo Almeida ou o Argel).
Não evoluiste muito desde o tempo em que tinhas 6 ou 7 anos :))))
O Miguel é o MLDE. Tenho dito.
You`re a looney!
MLDE == melhor lateral direito da Europa? :)
Embora seja do vosso conhecimento, para os mais distraidos leiam o que veio hoje no JOGO: "... Embora o Benfica não desista de querer mantê-lo no seu posto, e chegam a'O PATO notícias de fortes diligências também do Benfica no sentido de fazer com que o Sporting, e até outros clubes, não votem a favor do sorteio. Mas isso chegará? O PATO pensa que não. Nem isso, nem a força que Luís Guilherme recolhe num jantarinho na Grelha, um restaurante na estrada entre Leiria e a Figueira da Foz, onde costuma reunir-se com Vítor Reis, Pedro Proença, Olegário Benquerença, Duarte Gomes, Bruno Paixão, João Ferreira, Hélio Santos, Antonino Silva, etc. Até porque a APAF tem cada vez menos força (seria curioso saber a percentagem dos árbitros que ainda pagam as suas quotas, sobretudo os de 2ª categoria) e Pedro Proença, "o grande mobilizador", foi recentemente aconselhado por um seu grande amigo e mentor a manter-se o mais calado possível."
ISTO DIZ TUDO.
Realmente o Mozer era um jogador fabuloso, do melhor que vi jogar.
A dupla que fez com Ricardo Gomes foi, para mim, a melhor de sempre a jogar em Portugal.
São dois grandes benfiquistas que gostaria que voltassem ao clube com outras funções.Quem sabe...
MLDE é de facto Melhor Lateral Direito da Europa :)
Estes benfiquistas são doidos.
O Miguel é um jogador muito, muito porreiro. Muito esforçado, muito leal na luta e extremaamnte forte no ataque.
No entanto como lateral direito ainda tem muito a aprender porque ainda não está maduro do ponto de vista defensivo.
E, até prova em contrário, a principal função dum laterla direito é defender.
Caro Anónimo, dizes que essa história do PATO diz tudo. Mas O QUÊ?... Eu não percebo onde queres chegar... Tem alguma coisa a ver com o Mozer?...
ainda a cena dos defesas-goleadores... o sauzée e o koeman tb jogaram a médio-centro ou trinco (o sauzée então acho que foi muito mais tempo médio que central, se é que foi central antes dos 30...). E o Brehme tanto jogava a laterla esquerdo como a médio-ala... portantes...
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