Luxo
Sim, eu sei que numa coisa nós benfiquistas não somos muito diferentes dos outros adeptos de futebol em geral. Temos aquela bipolaridade que nos faz pensar que somos os melhores do mundo quando ganhamos, e que nos faz desancar tudo, do presidente ao roupeiro, quando perdemos. Por isso, estar a escrever isto de barriga cheia, após duas vitórias convincentes, será obviamente suspeito. Mas a verdade é que me sinto perfeitamente convicto de que se estão a criar condições para que esta possa ser uma época memorável para todos os benfiquistas. Não são só as vitórias e as exibições; é também todo o ambiente que vou sentindo à volta da equipa, uma espécie de aura positiva que há muito, muito tempo não sentia na Luz. Há três anos, quando fomos campeões com o Trapattoni, na penosa fase final do campeonato ergueu-se uma gigantesca onda vermelha, que amparou e empurrou uma equipa exaurida até à vitória. Esta época essa mesma onda parece começar a erguer-se já no princípio da época. E ergue-se com base numa cumplicidade e confiança enormes que os adeptos depositam nesta equipa - jogadores, técnicos e dirigentes. Parece-me ser sintomático que, quando se anuncia a constituição da equipa no Estádio da Luz, o maior aplauso do público esteja reservado ao treinador - talvez a última vez em que me recordo de ter assistido a algo semelhante foi há alguns anos, aquando da meteórica passagem do Mourinho pelo nosso banco. 56506 espectadores na Luz esta noite, a criarem um ambiente fantástico de apoio quase constante à equipa são um exemplo daquilo que poderemos vir a ter durante esta época, caso as coisas continuem a correr bem.
Com o Quique no banco, pelos vistos não se arrisca colocar um jogador que não esteja a 100%. Talvez por isso o Aimar nem no banco se sentou, e o Carlos Martins, que saiu de maca no derby, foi para o banco, entrando o Rúben Amorim para o seu lugar. Na frente, e sem surpresa tendo em conta a falta de outras opções, jogaram o Nuno Gomes e Di María, com este último nas costas do primeiro. E na defesa, regresso do Luisão, sendo o Miguel Vítor o sacrificado. Em teoria, esta equipa estaria disposta num 4-4-2, com o Rúben bem encostado à direita, mas o que se viu foi que na prática, e em posse de bola, acabava por se apresentar mais num 4-3-3, com o Rúben a juntar-se à dupla Katsouranis-Yebda (palpita-me que esta dupla dificilmente se irá desfazer durante o resto da época) no centro, e o Di María a encostar-se à direita. O Nápoles apresentou-se mais cauteloso do que na primeira mão. Os três centrais mantiveram-se, mas agora o Cannavaro fechava o lado direito, e o Vitale jogava como um verdadeiro lateral esquerdo, completando o quarteto defensivo. A pior notícia foi mesmo a recuperação do Lavezzi para este jogo, já que na primeira mão foi possível ver que quase todo o perigo que o Nápoles conseguiria criar seria através dos seus pés.
A exemplo do derby, as coisas começaram com um calafrio, pois perto do início do jogo o Lavezzi (quem mais...) conseguiu fugir ao Luisão e o Quim teve que vir ao limite da área evitar o golo. E, também como no derby, o Benfica respondeu através de um remate de longe, por parte do Di María, que passou muito perto do alvo. Mas felizmente, as semelhanças da primeira parte ficaram-se por aqui. O Benfica assumiu logo o jogo - até porque o Nápoles só mostrava mesmo vontade em defender e enervar com queimas de tempo desde o início - e partiu na procura do golo que nos colocaria em vantagem no jogo e na eliminatória. Bastou um par de minutos para que o Luisão desperdiçasse uma oportunidade flagrante, rematando mal e por cima uma bola solta na área italiana após alguma confusão. O golo parecia estar perto; Yebda e Di María criaram perigo, mas o primeiro rematou mal, e o remate do segundo foi bem defendido, tendo o Reyes chegado atrasado para a recarga. Nesta fase o jogador que dava nas vistas e ia ameaçando mais os italianos era o Di María. Infelizmente, pareceu deslumbrar-se com esse bom início de jogo e acabou por entrar no exagero, agarrando-se demasiado à bola e perdendo-se muitas vezes em fintas desnecessárias. O mais interessante neste domínio do Benfica, pelo menos para mim, foi a forma controlada como sempre o exerceu. Nada de pontapés para a frente, correrias desmioladas e futebol aos repelões. Pelo contrário, a equipa pareceu sempre muito arrumada em campo, com os jogadores próximos uns dos outros, boa circulação de bola e um futebol bastante pensado. De uma forma resumida, a equipa mostra ter um objectivo em campo, e parece estar segura da forma como deve persegui-lo.
O Nápoles voltou a criar algum perigo em mais um lance, claro, do Lavezzi, em que sozinho, bem marcado, e de costas para a baliza, ele inventa um pontapé que leva a bola a passar perto do ângulo da nossa baliza (embora com o Quim a controlar o lance). E pouco depois disto o Nápoles deve ter decidido que estava na altura de acabar com a primeira parte, tendo então decidido brindar o público com uma demonstração prática de futebol italino retro. Por momentos pensei que tinha regressado aos anos oitenta. Valeu de tudo: faltas (por vezes com uma dureza desnecessária) sobre os nossos jogadores, simulação de lesões por tudo e por nada, quezílias e discussões constantes, e queima (ainda mais) descarada de tempo em qualquer reposição da bola em jogo. Tendo em conta este cenário, quando em período de descontos eles beneficiaram de um livre, eu temi que, tal como já assistimos vezes sem conta, eles conseguissem marcar. E estiveram mesmo muito perto, já que na sequência do mesmo a bola acabou por bater no poste, e na recarga o Zalayeta falhou o golo de forma absolutamente incrível, não conseguindo sequer acertar na baliza. Pelos vistos a aura positiva que rodeia a nossa equipa é tal que até fomos bafejados pela sorte num jogo contra italianos...
Ao intervalo deu-se uma reunião improvisada de boa parte da Tertúlia, para discutirmos estratégias. Basicamente, aproveitámos todos para chamar aos italianos quaisquer impropérios que nos passaram pela cabeça, e ainda tirar a limpo quem é que afinal tem um poster do Manuel José na parede. Aliviados os espíritos, regresso para a segunda parte. Que, pareceu-me, foi iniciada numa toada um pouco mais cautelosa da nossa parte (talvez o enorme susto a fechar a primeira parte tenha tido alguma influência nisto). Ainda assim, mais uma boa oportunidade para o Sídnei, num canto, só que ele demorou algum tempo a preparar o remate e foi desarmado a tempo. Andava o jogo neste ritmo quando voltaram as semelhanças com o derby: bola metida na esquerda para o Reyes (grande passe do Katsouranis), e o espanhol a entrar na área e a fuzilar a baliza napolitana. Mais um pormenor de classe deste jogador a resolver um impasse. Conforme dizia o Superman Torras no final, é aproveitar enquanto ele cá está. Porque este é um daqueles jogadores que, claramente, não pertence à nossa Liga. Tem uma qualidade que está anos-luz acima da média do nosso futebolzinho caseiro. Continuando com as semelhanças em relação ao jogo do passado Sábado, o nosso adversário foi-se completamente abaixo com o golo. Obrigado a 'sair do buraco', abriram-se muitos espaços para o nosso ataque, enquanto que eles eram completamente incapazes de incomodar o Quim. Para ajudar, o treinador adversário resolveu retirar o Lavezzi do campo, e eu suspirei de alívio.
Não foi só o Nápoles que sofreu os efeitos do golo do Reyes. Foi também o Benfica, só que pela positiva. Ainda mais confiantes, fomos à procura do golo da tranquilidade. O Di María esteve perto de marcar um golo memorável, quando fintou a defesa adversária toda, mas acabou por rematar mal. O Benfica, em vez de se remeter à defesa, fazia exactamente o contrário, e pressionava o adversário no seu próprio meio campo, quase à entrada da sua área, o que permitiu diversas recuperações de bola que depois deram origem a jogadas de perigo nossas, e forçou um sem-número de passes disparatados dos napolitanos, muitas vezes directamente para fora. Já com o Carlos Martins em campo, o merecido golo da tranquilidade surgiu mesmo. Após um cruzamento da esquerda, a bola sobrevoou toda a área e foi recolhida do lado oposto pelo Carlos Martins, que depois fez um novo cruzamento, perfeito, para o Nuno Gomes, numa movimentação muito bonita e 'à ponta-de-lança' (reparem como o Cannavaro, que o está a marcar, é 'comido' e fica fora do lance), cabeceou colocado para o poste mais distante, sem hipóteses para o guarda-redes. Nesta altura, e até final, o ambiente no Estádio da Luz era pouco menos do que épico. Deu para dar 'olés' e criar ainda oportunidades para o terceiro golo (nas palavras dos italianos, 'Il Benfica si mangia il tris in altre due occasioni e chiude toreando il Napoli.'), a melhor delas em mais um passe excelente do Katsouranis (grande jogo do grego) a isolar o Nuno Gomes na esquerda, que controlou bem a bola mas depois rematou por cima. E já agora, para os jornaleiros que se apressaram a colocar em causa o trabalho do Ayestaran à primeira oportunidade, espero que hoje tenham reparado no quanto a equipa correu, e no 'pequeno' pormenor de, aos noventa minutos, a ganhar por dois a zero, andarmos a pressionar o Nápoles com quatro e cinco jogadores logo à entrada da sua área.
Acho que seria algo injusto estar a destacar jogadores depois do jogo de hoje. Aquilo que sobretudo se viu, e a palavra que mais se ouvia da boca dos benfiquistas no final do jogo era 'equipa'. Sentimos e vemos que estamos a construir uma verdadeira equipa, confiamos que no banco temos um treinador que sabe ler o jogo e tem mostrado ser capaz de fazer substituições que realmente influenciam e alteram o seu rumo, e que conta com todo o plantel que ajudou a construir. Se calhar já são coisas boas a mais, e já estou a fazer o Quique parecer alguma espécie de Messias. Mas a minha confiança está mesmo em alta porque, conforme disse, ando a ver coisas que há bastante tempo não via na Luz e no nosso Benfica.
Vitória justíssima e incontestável da equipa que mostrou ser bastante superior no conjunto dos dois jogos, e finalmente acaba a malapata contra equipas italianas. E ainda com o pormenor de termos deixado de fora 'só' o Aimar, o Suazo e o Cardozo. Hoje senti-me um privilegiado por ter tido o autêntico luxo de estar naquele estádio, com aquele ambiente, a ver a minha equipa jogar assim. Estou ansioso para poder voltar.
32 Comments:
mais uma vez, tudo verdade...
Mas só com um reparo: além do Cardozo, Aimar e Suazo, também faltaram o David Luiz (mas aqui estamos bem protegidos) e o Leo (aqui já nem tanto, mas tem cumprido, excepto em PF).
De resto, e estas palavras são perfeitas, "existe um aura positiva em redor da equipa" mas que foi gerada por eles e á base de muito trabalho. Quanto a mim, mais do que no tempo do Trap.
Porra: ainda falta tanto tempo para recebermos a Naval na Luz...
Abraço meu caro
e + um árbitro permissivo:(
calhou-me 1 bilhete no sector 29(juntinho aos camorrrristas)!vi o jg todo de pé;)
Benficaaaaa
Ficaram de fora: Léo, David Luíz, Carlos Martins, Aimar, Cardzo e Suazo. Quase outra equipa!!!! Estamos muito fortes! A partirdo moemnto em que quique percebeu que com YEbda e Katsou a meio campo não dávamoshipóteses, tornou-se muito difícil para o adversário!
Excelente post. Infelizmente não vi o jogo e relato só por breves instantes. Depois de ter lido até parecia que tinha visto o jogo, lol. Este ano temos soluções que nos permitem sonhar.
Que semana fantastica...
Saudações Gloriosas.
Dói-me muito dizer isto... mas cá vai: o Benfica está a jogar como o caralho.
Foda-se.
PS. Desculpem os palavrões mas a verdade é que eu só consigo pensar em palavrões quando penso no Benfica. Mesmo quando é para dizer bem. Especialmente quando é para dizer bem... :):):):)
E mais uma vez mantenho o que já disse muitas vezes: o único defeito do Rui Costa é ser benfiquista.
No fundo, ele é o mentor deste Benfica.
Foda-se.
Como é normal disseste tudo, é impossível qualquer benfiquista não se sentir embalado pela onda vermelha que está a surgir!!!
De putíssima madre, coño!!
Eu que não pude ver el partido e solemente o resumo final, confio plenamente en las palabras del cronista de la tribo roja, es como tivesse vendo el partido todo ahora mismo. Brillante coño.
Este chico D'Arcy lo merecia pertencer a el nuevo canal rojo.
Para se ver a qualidade do Quique basta reparar que até o Gomez marca golos, e o que marcou até foi um bonito movimento, mas a jogada foi colectiva, de um flanco ao outro e depois centro magnifico do Martins... O 1º então foi genial, o passe do Katso e a finalização do Reyes...tambem gostei (fosse porque motivo fosse)que ele desse minutos ao Binya, é importante todos sentirem que têm lugar na equipa, e que as chances surgem quando menos se espera, assim não há desleixos e desmotivações.
Como nota negativa apenas o facto do miudo Nelson Oliveira não jogar um poucochinho que fosse, ao menos para bater o record do Maniche tenho a impressão que o 3º anel vinha abaixo:))
Quanto ao Paco A. e o seu trabalho, realmente este tipo de futebol que o Benfica pratica só pode ser eficaz com uma condição fisica acima da média. Não é por acaso o facto de em dois jogos seguidos o resultado aparecer na 2 parte, e acabarmos por cima. Tambem não deve ser por acaso a gestão da equipa. Diria que o trabalho do Paco A. está totalmente integrado no sistema de jogo e sem ele a táctica do Quique não funciona porque é um sistema muito exigente.
No entanto para acabar em beleza ainda nos falta ir ao estádio do (ai)Mar.Nestes momentos é que é preciso realismo e não descolar os pés do chão. Ainda vamos perder pontos e jogos, e se isso acontecer convem não desmobilizar à primeira contrariedade.
Conforme disse ontem o treinador na confer~encia de imprensa "Eu não sou nenhum mágico", e eu acrescento, pois não, mágico é Manitu e o grande Cristo de Gaia a quem muito devemos, pois desde que resolveu abençoar a pradaria da Luz, não mais volvemos a sofrer golos.O seu a seu dono.
Me cago en la madre que parió lo club de Maradona y todos los clubs de caras pálidas, coño!!
Ontem houve uma altura em que até me comovi. O estádio estava com um ambiente como já não se via há muito tempo.
Dei por mim a berrar sozinho a uma dada altura: "é o inferno da Luz!!"
Estou convencido que a melhor contratação este ano foi o Quique.
Parabéns Benfica e parabéns D'Arcy por esta crónica muitíssimo bem conseguida.
Um abraço
Manitu caminha com os guereiros da malevola tribo encarnada.
Não há nada a fazer :):):)
Pinto Corrupto é realmente o rei da ironia...Tudo o que envolve as transferências de Cebola e Reyes provam isso mesmo!
Pois é, esta onda de euforia é boa, e vai dar muitas casas cheias. Desde que se fique pelos adeptos, e os jogadores mantenham os pés assentes em Terra, não vejo problemas.
Já agora, obrigado ao pinto flatulento por levar o cebola. Se o vegetal tivesse cá ficado, com os preços inflacionados que pedia, seguramente não teria vindo o Reyes.
O Quique acertou com o esquema de jogo no jogo com o Paços. O início de campeonato da equipa preocupou-me, é um futebol demasiado cauteloso, mas fiquei convencido de que podia resultar com esse jogo. De lá para cá tem feito apenas pequenos ajustes e o rendimento da equipa tem vindo a melhorar.
Acho que o Quique acertou no esquema de jogo, na segunda parte do jogo com o Sporting...
Com a passagem do katsou para o meio campo, o meio campo ganhou força e filtra mais jogo.
Essa passagem também permitiu a titularidade de Sidnei, que veio contribuir para o acerto da defesa.
Outro factor fundamental foi a vontade de Reyes em não estagnar!
A partir daí a classe dos jogadores fazem o resto!
hmmmm! axo que já li este Post em qualquer lado....
Parabéns mais uma vez...
Quando sobes ao relvado
sabes que estás aconpanhado
porque no teu topo sul
estão os no name a teu lado
Sl benfica vence
pois queremos que sejas campeao
Portugal e a Europa são o nosso objectivo
Tudo está nas tuas mãos
Força benfica vais vencer
estamos contigo até morrer
Somos rapazes sem nome
a nossa voz é o teu poder.
Neste Benfica nós acreditamos:
www.maradosdatasca.blogspot.com
O Quique prefere não arriscar a utilização do Aimar em Leixões, o que se saúda. Continuo a pensar que se a lesão do Rui não tem sido mal gerida o FS tinha sido campeão.
O Maxi não está, só que não estou preocupado. Estou curioso para ver se o Quique adapta o Amorim a lateral direito.
Entretanto, em Itália, o Miccoli levou uma trancada daquelas valentes, mas marcou à mesma um golito à Juve. Infelizmente acusou o toque e teve que sair, mas o Palermo ganhou. Já leva 5 golos nesta época. É o único "falhanço" que aponto ao Rui.
Não foi por falta de insistência nossa que ele não veio. O presidente do Palermo é que se recusou mesmo a vendê-lo.
Já agora, quem adivinha qual o ex-jogador nosso que voltou a decidir um jogo em Inglaterra?
Amanhã em Matosinhos...lá estarei...Pena que o Atlético de Alvalade esteja mais uma vez a dar um jeitinho ao clube regional...
Tenho de facto grande admiração pelos adeptos do Sporting. Tem uma caracteristica. NUNCA GANHAM NADA!!!
O Sporting ganhou uma taça e uma supertaça no ano passado...
E voces o que ganharam?
Meus caros,
Como refere o D'Arcy na sua crónica, também sinto que estamos a começar a construir uma equipa.
Também Quique Flores já hoje (ontem) fez uma alusão clara a esse facto: a equipa ainda está a ser construída. E, por isso mesmo, nem os adeptos, nem os próprios jogadores, se podem considerar satisfeitos com o (ainda pouco... na minha perspectiva) que se está a jogar.
É que, se quisermos ser realmente objectivos, ainda têm sido as individualidades a resolver os problemas que a equipa deveria, de forma mais sólida, mais consistente e mais célere, resolver...
De resto, só me apetece bater no Quique por ter, de forma absolutamente desnecessária, queimado uma eternidade de tempo da pré-época a desenvolver etapas que eram (como se comprovou...) absolutamente dispensáveis!!!
Um abraço, bem vermelho!!!
PS - Temos de nos mobilizar em torno de uma grande campanha nacional para garantir que o grande Cristo de Gaia não deixará de acompanhar a equipa, em todos os estádios, no país e no estrangeiro. É preciso, já amanhã (hoje) levá-lo ao estádio, em Matosinhos!!!
Dias Pereira, Como é que o Quique ou (qualquer outro) podia honestamente saber que etapas dispensar? Pelo contrário, o não queimar etapas e ter desenvolvido um trabalho de avaliação e estudo da equipa é que lhe permitiu estar onde está. A análise faz-se de frente para trás mas a vida vive-se de trás para a frente, não existe o gps, o caminho faz-se caminhando...bem, a não ser que se tenha acesso a niveis elevados de consciencia e espiritualidade como o grande xamã de Gaia.
Repare-se como de um momento para o outro ex-jogadores do Benfica desatam a marcar golos por essa Europa a fora...repare-se que até o MFernandes marca pelo Valência, que é o ex-clube de Quique!!...
Acaso?? coincidência?? sincronismo?? influência da crise do sub prime?? do 5 de Outubro??
ehehehe nada disso!! Pura medicina de Manitu!
Que Manitu seja amaldiçoado para todo o sempre! Arrrgghhh!
depois de ter berrado estas palavras o valoroso guerreiro Harry Lime enfia uma tomahawk no simbolo de Manitu de onde começa a jorrar sangue... a partir desse momento a alma de Harry Lime pertence aos espiritos diabolicos!
Cuidado guerreiro H.Lime não afrontes Manitu!! A sua medicina é muito PODEROSA!!
...receio que o meu aviso tenha chegado tarde de mais...
...acredito no entanto que o grande espirito lhe reservará tarefas bem melhores do que apoiar um reles clube como o fez enquanto esteve entre nós..
Harry Lime
Referia-me a Campeonatos, Taças Europeias...troféus menores portanto...
Benfiquistas do Norte...Hoje é a prova de fogo...Ganhando aumentamos a pressão sobre o clube regional...Temos de ganhar...
Edgar
1 benfiquista na inbicta,
De facto o Benfica tambem se tem farto de ganhar titulos desses...
Rui Silva
O melhor resultado do Sporting o ano passado foi o 2º lugar da Liga. 1ºporque ficou à frente do Benfica. 2ºpermitiu entrar na CL e retardar um pouco a falência iminente.
Logo o CMartins vai molhar a sopa reticências assim como o Yebda reticências assim como o Inca Cardozo reticências e o Reyes reticências
Bamonos a ellos como un gato a un plato de calamares vírgula coño dois pontos de exclamação
Viva a Águia dois pontos de exclamação
Viva o xamã de Gaia dois pontos de exclamação
Viva o Ruço três pontos de exclamação
Quando leio os ultimos posts...lembro-me do Wenger a rir em Londres!
Saudações benfiquistas
Sniff, cheira-me a esgoto. As ratazanas voltaram a sair do esgoto.
Nada como 90 minutos de Kickboxing para devolver a voz aos pobres roedores.
As ratazanas definitivamente sairam do esgoto. Ainda com uma cabeçorra de todo o tamanho, depois de se terem armado em lagartos e levarem dois secos, aos que se juntaram quatro em Londres, e depois (obviamente por solidariedade profissional) ainda se armaram em mafiosos camorristas e, sem surpresas, levaram com mais dois secos. Agora que lá conseguiram uma vitória sobre os amigos do peito, já começam a pôr os focinhos nauseabundos de fora do esgoto.
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