Mínimo
Jogo fraco e até deprimente para fechar o campeonato na Luz. A magra vitória pela margem mínima é um justo reflexo da pálida exibição do Benfica - a perder qualidade ao longo do tempo - frente a uma União de Leiria retalhada que fez pela vida e deixou uma imagem digna no relvado.
As novidades no onze foram a titularidade do Djaló e do Luís Martins, mas pouco há a dizer sobre este jogo, que nem merece uma crónica exaustiva. O interesse desportivo era reduzido: apenas confirmar já o acesso directo à Champions da próxima época. Talvez se pudesse ajudar o Cardozo na luta pelo título de melhor marcador, mas nem a equipa o ajudou muito, nem ele se ajudou a si próprio e saiu em branco. O jogo acabou decidido com um golo do Bruno César, de livre directo, perto dos vinte minutos. O Leiria nunca conseguiu criar uma verdadeira oportunidade de golo, e o Benfica revelou pouca velocidade e sobretudo pouca motivação para ultrapassar a defesa do Leiria, e quando isso eventualmente acontecia estava lá o emprestado Oblak para defender. A qualidade do nosso jogo, sem que alguma vez tenha sido brilhante, foi caindo com o passar dos minutos, e a segunda parte foi mesmo muito pobre e desinteressante. O domínio do Benfica foi sempre constante (não se esperaria outra coisa frente a esta equipa), mas nunca pareceu haver muito empenho da parte da equipa para fazer muito mais do que o mínimo necessário, e foi isso mesmo que acabaram por conseguir.
Acabaram-se os jogos na Luz esta época. Agora resta esperar pela próxima. Melhor, de preferência.
1 Comments:
A crónica mais uma vez o espelho de que se passou serviços mínimos e pouca motivação e interesse.
Para piorar a já tradicional pouca motivação dos jogos de fim de época com tudo decidido, pelo menos o mais importante, a decisão de jogar só para o Cardozo depois de marcarmos foi o pior que poderíamos ter feito quer para a equipa, que perdeu muitas jogadas por se procurar o Cardozo e não o jogador melhor colocado, quer para o próprio jogador que acabou por não beneficiar de um possível avolumar do resultado que faz sempre mossas no adversário e permite mais facilidades mas isto é uma evidencia que se tira pós jogo e eu próprio muito provavelmente teria optado pela mesma estratégia que o treinador.
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