PSG
Mais uma exibição sofrível, na mesma linha das do Torneio do Guadiana, só que desta vez fomos salvos da derrota pelos nossos pontas de lança. As experiências ainda continuam, o que leva a que neste momento ainda não seja capaz de imaginar qual deverá ser o onze base na cabeça do treinador para a próxima época, nem sequer qual o esquema táctico que ele pretende apresentar. Na primeira parte o Aimar voltou a aparecer quase como avançado e, a exemplo do jogo contra a lagartagem, quase não se viu. Em apenas cerca de dez minutos na segunda parte, em que o argentino recuou para o meio campo, deu para ver muito mais dele do que em toda a primeira parte. Formando dupla com o Aimar, apareceu o Nuno Gomes, e o que eu vi foi o mesmo que se tinha visto no Guadiana quando experimentámos jogar com o Aimar e o Urreta na frente, ou seja, a linha avançada praticamente não teve intervenção digna de registo no jogo.
Na defesa estreou-se o Sidnei, e devo dizer que fiquei agradado com as primeiras indicações. Infelizmente o brasileiro acabou por borrar a pintura no lance do segundo golo dos franceses, e estragar aquilo que poderia ter sido uma óptima apresentação aos adeptos do Benfica. Mas de qualquer forma fico com algumas expectativas, porque gostei do estilo dele, e até o David Luíz também começou com uma asneira contra o PSG, mas as boas indicações que deixou acabaram depois por confirmar-se. O Jorge Ribeiro apenas confirmou a opinião que tenho sobre a sua mediania como lateral esquerdo - mesmo sendo notória a falta de ritmo, gostei mais de ver o Léo naquela posição durante a segunda parte. No meio campo, que será o sector onde o Quique é capaz de ter mais dúvidas sobre quem dispensar, dois dos 'dispensáveis' parecem-me continuar a mostrar a sua utilidade: Binya e Nuno Assis, embora o camaronês tenha ficado ligado à jogada do primeiro golo do PSG, ao perder uma bola depois de se ter agarrado demasiado a ela - algo que não é muito habitual nele. O Carlos Martins foi o melhor, e o mais inconformado durante todo o tempo que esteve em campo.
Na frente, os dois avançados entrados na segunda parte fizeram a sua obrigação, marcando um golo cada. O Makukula foi em várias situações o trapalhão do costume, mas depois inventou aquele golão, e quanto ao Cardozo (que ainda parece estar um pouco preso de movimentos - foram apenas os primeiros minutos que jogou na pré-época) aproveitou um erro de um defesa adversário, e com apenas dois simples toques fez o empate. Conforme disse antes, ainda não faço ideia de quais serão as intenções do Quique para a nova época, mas espero que não andem muito longe de jogar com dois avançados, e que um deles seja o Cardozo (o outro pode ser o tal avançado móvel, do estilo do Luís Garcia).
E para terminar, volto a dizer algo que já disse depois dos jogos do Torneio do Guadiana: não me agrada nada a ideia de jogar com a defesa em linha. Tenho visto asneiras atrás de asneiras quando o tentamos fazer, e ainda assim temos tido a sorte dos árbitros auxiliares nos nossos jogos serem relativamente incompetentes na apreciação desses lances.
3 Comments:
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O Makakula marcou o golo da vida dele :):):):):)
No resto, a defesa em linha é perigosa e o vosso primeiro golo foi fruto disso.
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