sábado, dezembro 17, 2011

Agradável

Exibição agradável e vitória tranquila e robusta no jogo que fechou 2011 para o Benfica.

Alguma surpresa com a presença do Saviola no onze, o que atirou com o Bruno César para o banco, sendo o Witsel a jogar mais sobre a direita. O Benfica entrou no jogo a praticar um futebol agradável, sendo também rapidamente evidente que o Rio Ave cumpria o prometido pelo seu treinador, e não se apresentava na Luz preocupado em jogar exclusivamente para o empate. O futebol agradável do Benfica não encontrava no entanto expressão em remates ou ocasiões muito perigosas, sobretudo porque o último passe teimava em não sair bem. Além disso as coisas não estavam a ser feitas com muita velocidade, e grande parte dos jogadores estavam algo presos às suas posições, vivendo o Benfica das subidas do Maxi pela direita, das explosões do Nolito na esquerda, e das constantes deambulações do Saviola para criar linhas de passe. Tudo sob a batuta do maestro Aimar. O Rio Ave tentava sempre responder, sobretudo através dos dois alas bastante rápidos que tinha em campo, mas algo contra a corrente do jogo que se colocou em vantagem, após vinte e quatro minutos. Num lance em que o Javi se deslocou até à direita não houve uma compensação eficaz na zona à frente da defesa, e foi aí que surgiu um dos alas solto para rematar colocado de trivela, obtendo um bonito golo.

Nos últimos jogos por vezes parece que o Benfica, assim que se apanha em vantagem, e sobretudo quando isto acontece cedo, abranda imediatamente o ritmo de jogo. Desta vez isso não aconteceu, e até pareceu fazer-nos bem o susto de nos vermos em desvantagem. A reacção da equipa foi boa, a velocidade aumentou, e dez minutos depois estava reposta a igualdade. Depois de já termos ameaçado com remates do Cardozo e do Saviola, o golo acabou por surgir na transformação de um penálti pelo Cardozo, a castigar um corte com a mão. Dois minutos depois já estávamos em vantagem, após um golo improvável do Nolito, que com a raça habitual fez tudo sozinho na esquerda, ultrapassando o defesa, ganhando o ressalto ao guarda-redes, e rematando praticamente sobre a linha final, com a bola a bater no poste antes de entrar. Em vantagem no marcador, desta vez o Benfica não abrandou e foi recompensado com o terceiro golo mesmo antes de sair para intervalo. O lance começou mais uma vez nos pés do Nolito pela esquerda, que fez um passe rasteiro atrasado para à entrada da área, na direcção do Aimar. Depois foi a classe de El Mago a fazer um passe de calcanhar de primeira na direcção do Saviola, que controlou com o peito e rematou para o golo.

O Benfica saiu da primeira parte a marcar, e entrou na segunda a fazer exactamente o mesmo. Julgo que o Rio Ave nem sequer tinha ainda tocado na bola quando esta parou no fundo da sua baliza. Livre descaído sobre a esquerda, após falta sobre o Nolito, marcado pelo Aimar para o segundo poste, onde o Garay ganhou posição sobre o defesa adversário com aparente facilidade, e cabeceou cruzado para o golo. Depois deste golo, aí sim, o Benfica abrandou claramente e passou a gerir calmamente o resultado, sem no entanto deixar de criar oportunidades para o aumentar, quase sempre com o Nolito envolvido nas jogadas. Foi por isso sem surpresa que o espanhol voltou mesmo a marcar, quando faltavam vinte minutos para o final. Recebeu a bola no interior da área após um canto, e com um remate pouco ortodoxo (apareceu ter escorregado na altura do remate) conseguiu que a bola passasse pelo meio de uma floresta de pernas e só acabasse nas redes do Rio Ave. Daí até final, salvo um remate do Rodrigo (tinha entrado para o lugar do Saviola) a obrigar o guarda-redes a uma defesa mais apertada, pouco mais se passou que seja digno de realce.

O homem do jogo é o Nolito. Dois golos e envolvimento nas jogadas de outros dois, para além de ter sido sempre um perigo constante para a defesa do Rio Ave, pela velocidade e objectividade que colocou sempre em jogo. Aimar mais uma vez muito bem - é um privilégio podermos vê-lo jogar com a nossa camisola, privilégio esse que espero que possamos prolongar, e o Maxi muito activo a fazer todo o seu corredor. Gostei também do Saviola: mesmo tendo tido algumas perdas de bola, nunca se escondeu do jogo, esteve sempre em movimento abrindo linhas de passe para os colegas, e foi justamente recompensado com um golo. Menção também para o bom jogo do Emerson, porque é justa e para não falar dele apenas quando erra. No geral, toda a equipa esteve a um bom nível.

Foi uma forma agradável de terminar o ano, garantindo, com a vitória mais expressiva da época até ao momento,
que entraremos em 2012 no topo da tabela da Liga. Apesar de algumas críticas, os números falam por si, e o que eles dizem é que estamos melhor do que quando fomos campeões, há dois anos atrás. Motivo de sobra para nos mantermos confiantes.

domingo, dezembro 11, 2011

Superiores

Foi difícil, sofremos por ver o tempo a passar e o golo a não surgir, mas fomos superiores contra onze, fomos muito superiores contra dez, e vencemos com justiça num dos campos mais difíceis da Liga.

Alguma surpresa ao ver o Rodrigo e o Cardozo no onze inicial, mas depois vimos que eles não formavam uma dupla de avançados tradicional, pois o Rodrigo jogava mais encostado à direita - embora depois tenha passado a vaguear mais pelo ataque. O jogo na primeira parte foi muito semelhante ao que tínhamos visto para a Taça. O Benfica com mais posse de bola, muita disputa a meio campo, e o Marítimo a tentar sair em contra-ataques rápidos com bolas para o Sami e o Baba sempre que recuperava a bola. Mas após o primeiro quarto de hora (durante o qual o Marítimo criou a sua única verdadeira oportunidade de golo durante todo o jogo) o Benfica foi progressivamente encostando o Marítimo mais atrás, e conseguindo construir oportunidades para chegar à vantagem. Duas delas flagrantes: primeiro foi o Aimar, que ficou isolado após um passe de calcanhar do Bruno César, mas em vez de rematar preferiu tentar a finta para a linha de fundo e o Peçanha tirou-lhe a bola; depois a mais escandalosa de todo o jogo, com o Cardozo a rematar ao lado após um centro rasteiro do Maxi que o deixou solto de marcação, de baliza escancarada e a pouco mais de dois metros da linha. Falhas graves, que normalmente em jogos desta dificuldade podem significar resultados desastrosos, e que explicam que se tenha saído para intervalo com o nulo no marcador.

Para a segunda parte o Benfica veio tacticamente diferente, com o Witsel mais encostado à direita e o Rodrigo a jogar mais perto do Cardozo no centro. Logo aos dois minutos o Olberdan foi expulso com segundo amarelo, e o domínio territorial do Benfica acentuou-se. A tarefa de chegar ao golo, no entanto, não ficou grandemente facilitada, já que o Marítimo cerrou fileiras junto da sua área e foi conseguindo defender de forma organizada. E quando as duas linhas de defesa falhavam, ainda aparecia o Peçanha a estragar-nos os planos. No último quarto de hora de jogo o Benfica conseguiu aumentar ainda mais a pressão, e as oportunidades começaram a surgir com mais frequência, muito também por influência do Nolito, que apesar de apenas ter entrado a dez minutos do final (na minha opinião, devia ter entrado antes) conseguiu causar bastante mais perigo pelo lado esquerdo do nosso ataque do que o Rodrigo ou o Bruno César, que alternaram nessa posição. A cinco minutos do final o Cardozo redimiu-se do falhanço escandaloso da primeira parte, e aproveitando uma série de ressaltos após um remate cruzado do Nolito (que já veio na sequência de uma grande defesa do Peçanha a um cabeceamento do Jardel) colocou finalmente a bola no fundo da baliza do Marítimo. Nos minutos finais o Marítimo atacou de forma desesperada, não criando qualquer perigo mas deixando muitos espaços atrás, que com um pouco mais de calma poderíamos ter aproveitado para voltar a marcar.

Não houve nenhum jogador que se tivesse destacado muito, numa exibição homogénea da nossa equipa. Os centrais pareceram-me seguros, e o Javi também mostrou a solidez do costume. O Nolito entrou muito bem no jogo, e só foi pena não ter conseguido marcar naquela oportunidade que teve já nos descontos. O Cardozo teve um jogo fraco, mas acabou por fazer aquilo que habitualmente faz, aparecendo no lugar certo para atenuar o jogo menos conseguido com mais um golo decisivo.

Seguimos no topo da tabela, sem derrotas, e caminhamos para o fim de uma primeira volta em que já visitámos o Porto, Braga e os Barreiros. Julgo que temos todos os motivos para nos sentirmos satisfeitos com o desempenho da nossa equipa na Liga. Hoje foi um daqueles jogos que normalmente se consideram marcantes em qualquer trajecto que leve à conquista de um campeonato.

P.S.- Cada vez mais se vai aproximando o momento em que o Benfica poderá dar um chuto na SportTV. E à medida que isso acontece, esta parece ir adoptando um comportamento mais raivoso contra o nosso clube. Foi vergonhosa a entrevista rápida, com o repórter a parecer querer à viva força arranjar polémica com a arbitragem e arrancar declarações aos jogadores e treinador do Marítimo que colocassem em causa a nossa vitória por culpa da arbitragem (ainda há-de chegar o dia em que tentar conotar o Jorge Sousa com o Benfica). O Pedro Martins acabou por fazer a vontade ao desesperado moço que segurava o microfone, acabando por deixar a impressão de que estava inebriado, pois falou de um jogo qualquer que certamente não foi aquele a que assistimos.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Preguiça

Vitória alcançada controlando o jogo em serviços (muito) mínimos, primeiro lugar do grupo conquistado. Obrigação cumprida, portanto.

Se calhar a melhor palavra para descrever a exibição do Benfica neste jogo é 'preguiça', dada a forma como pareceu não querer mesmo fazer mais do que o mínimo necessário. Por outro lado, olhando para este jogo de forma meramente racional, lembramo-nos que era um jogo da Champions e vemos que mesmo sem brilho vencemos como se exigia, e controlámos o jogo sem sofrer grandes sobressaltos, crinado algumas oportunidades para marcar mais golos. Paradoxalmente, o Benfica parece ser uma equipa à qual quase sempre faz mal marcar cedo, ou até mesmo colocar-se em vantagem num jogo. Quase de imediato parecemos meter imediatamente uma mudança mais baixa, e para o adepto que vê o jogo aparentamos uma sobranceria que chega a roçar mesmo a preguiça. Acaba por ser exasperante por sabermos que a equipa pode e vale muito mais.Desta vez o golo chegou mesmo muito cedo - aos sete minutos, depois de um trabalho muito bom do Witsel na direita, a segurar a bola rodeado de adversários e a soltá-la no momento certo para o Gaitán fazer mais uma assistência na Champions, permitindo ao regressado Cardozo uma finalização fácil na pequena área. Depois disto, foi simplesmente controlar o jogo. Com uma enormidade de posse de bola, por vezes parecia que o Benfica ou não queria marcar mais golos, ou então queria entrar com a bola para dentro da baliza. Nem sequer se arriscavam centros para a área, fazia-se sempre mais um passe, e remates quase que nem vê-los. De tal forma que o Otelul, com pouco mais de 30% de posse de bola, perto do final da primeira parte conseguia ter o dobro dos remates do Benfica. Mas também é verdade que apenas numa ocasião - que acabou por ser a única durante os noventa minutos - ameaçaram seriamente a nossa baliza, permitindo mais uma vez ao Artur mostrar qualidade ao suster o remate de um adversário isolado e ainda desviando a recarga.

A segunda parte foi simplesmente monótona. O Otelul não tinha qualidade para fazer grande coisa, e quanto ao Benfica, acho que se resume a três lances: um a abrir, num remate acrobático do Bruno César à figura do guarda-redes (mais pelo facto de ter sido uma das poucas jogadas com princípio, meio e fim do que pelo perigo causado); outro a meio, numa combinação entre o Nolito e o Cardozo que terminou com uma defesa complicada do guarda-redes; e um a fechar, onde o Rodrigo, isolado, não conseguiu acertar na baliza. Nos períodos entre estes lances viu-se sobretudo um futebol bastante aborrecido (talvez ficasse melhor chamar-lhe 'pragmático'), em que o Benfica parecia seguro da incapacidade do adversário para causar problemas, e demasiado preguiçoso para forçar um pouco mais o andamento e resolver de vez a questão. As alterações feitas pouco mudaram, pois se me pareceu que ficámos a ganhar alguma coisa com a troca do Bruno César pelo Nolito, com a saída do Aimar perdemos um dos poucos jogadores que ainda ia trazendo alguma fantasia aos lances de ataque e criando alguns desequilíbrios, já que o Gaitán, que aparecia aos soluços, já estava a entrar na fase de apagamento e acabou mesmo por sair lesionado. O 1-0 final foi mesmo o espelho fiel deste jogo.

Os melhores do Benfica foram, para mim, os três do meio campo: Aimar, Javi e Witsel. Se calhar acabaram também por estar mais em jogo devido ao facto do Benfica ter passado grande parte dele privilegiando a posse de bola, mas para mim foram mesmo os jogadores que estiveram melhor. O Gaitán apareceu a espaços, mas como vem sendo habitual ultimamente foi-se apagando à medida que o tempo passava. O Bruno César teve um jogo bastante apagado, com demasiados passes falhados e perdas de bola.

O importante foi mesmo ganhar, o que nos permitiu terminar a fase de grupos sem derrotas e no primeiro lugar. Olhando para os segundos classificados, que constituem a lista de adversários possíveis na próxima eliminatória, creio que não há nenhum que seja particularmente assustador. Por mim, desde que evitemos equipas italianas (pronto, é um trauma que tenho depois ver o Benfica ser eliminado por Milan, Roma, Juventus, Parma, Milan outra vez, Lazio, Inter...), fico satisfeito.

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Eliminação

Uma segunda parte imbecil e algo displicente resultou na primeira derrota da época e na consequente eliminação da Taça de Portugal. Ainda não será desta que o Jorge Jesus consegue vencer este troféu.

Onze com algumas mudanças para além da esperada troca do Artur pelo Eduardo: Rúben, Matic, Saviola e Nolito nos lugares do Maxi, Javi, Aimar e Bruno César. Boa entrada do Benfica no jogo, com o Marítimo a mostrar que seria sempre um adversário complicado, pois tentava sempre pressionar o portador da bola e não dava muito espaço nem tempo para jogar. O Benfica ia no entanto dominando a posse de bola e criando as únicas oportunidades no jogo, já que em termos de ataque o Marítimo limitava-se a jogar bolas longas para o Baba, que ia sendo facilmente anulado pelo Jardel. Chegámos à vantagem no marcador aos vinte e sete minutos, através de um penálti convertido pelo Saviola. O lance é todo ele mérito do Nolito, que insistiu no meio de vários adversários até entrar na área e cair. Depois do golo, não se notou grande reacção da parte do Marítimo, tendo o intervalo chegado sem que o Eduardo tivesse feito uma única defesa.

Para a segunda parte o Marítimo veio naturalmente mais adiantado em campo, na procura do golo do empate. E mesmo connosco ainda em vantagem no marcador, já eu me estava a sentir profundamente irritado com a displicência do Benfica no ataque. O maior atrevimento do Marítimo significava, naturalmente, mais espaços dados na defesa, que nós poderíamos aproveitar para matar o jogo. Mas apesar de surgirem lances em que os nossos jogadores apareciam em igualdade ou mesmo em superioridade numérica, o que aconteceu quase sempre foi o portador da bola baixar a cabeça e tentar fazer tudo sozinho, acabando por ir para cima dos adversários e perdendo a bola - quantas vezes se viu o Nolito completamente solto na esquerda, e ninguém se lembrava de meter para lá a bola? Logo a abrir o Rodrigo falhou, isolado, o que poderia ter sido o segundo golo. O Marítimo respondeu com um remate que proporcionou a primeira defesa - e uma grande defesa, diga-se - do jogo ao Eduardo. e ao fim de quinze minutos chegou ao empate, num lance em que não há nada a fazer, porque um remate a vinte e cinco metros da baliza que leva a bola ao ângulo não deixa quaisquer hipóteses. Cinco minutos depois, só nova grande defesa do Eduardo evitou o segundo do Marítimo. E a vinte minutos do final, logo a seguir à entrada do Aimar, o previsível segundo golo madeirense apareceu mesmo, numa lances simples: balão para as costas da defesa, e o extremo Sami veio 'calmamente' desde a linha até ao meio para fazer um chapéu ao Eduardo, enquanto o Emerson assistia ao lance em posição privilegiada. Com o Aimar o nosso jogo subiu muito, mas a equipa esteve desastrada na finalização: contei pelo menos quatro oportunidades flagrantes (duas do Aimar, uma do Nolito e uma do Rodrigo) que desperdiçámos. E assim não admira que tenhamos ficado fora da Taça.


Melhor no Benfica o Jardel. Não foi por ele que o Benfica perdeu, e conseguiu controlar com facilidade o jogador adversário mais perigoso. Gostei também do Witsel, e dos vinte minutos do Aimar, pese as oportunidades falhadas. Para variar, não gostei do Rodrigo: esteve praticamente escondido do jogo, exagerou no individualismo e quando apareceu conseguiu falhar duas oportunidades flagrantíssimas para golo. O Gaitán, nem consegui perceber se jogou a segunda parte. Também não gostei do Emerson. Julgo que à vontade terá feito 90% dos passes para trás, porque arrisca pouquíssimo. A jogada típica foi a bola chegar-lhe aos pés, ele ver um adversário a dez metros, voltar-se para trás e atrasar a bola. Foi de tal forma que no início da segunda parte o Marítimo deu-se ao luxo de não colocar ninguém a controlar as suas eventuais subidas, preferindo reforçar o centro. Para piorar, foi interveniente directo no golo que deu a vitória ao Marítimo, pois deixou o seu adversário directo escapar e antecipar-se-lhe.


Eu percebo a necessidade de se gerir o plantel e tudo mais. Mas se queríamos mesmo vencer a Taça de Portugal, então tenho mais dificuldade em compreender que num jogo desta dificuldade nos demos ao luxo de deixar de fora jogadores como Maxi, Javi ou Aimar. Viu-se claramente a diferença que fez no nosso futebol a entrada do Aimar no jogo. Para além disso, o tempo de reacção à entrada do Marítimo na segunda parte foi tardio: viu-se desde início o reforço da zona central, e julgo que se teria imposto a troca de um avançado por um médio mais cedo, e não apenas depois de o mal estar feito. Enfim, depois das coisas acontecerem, criticar é fácil. Foi a primeira derrota da época, e alguma vez acabaria por acontecer. A Taça está perdida, resta-me apenas evitar histerias, desejar que se tenha aprendido alguma coisa com isto, e que no próximo fim-de-semana consigamos trazer a vitória deste mesmo estádio.