sábado, julho 31, 2010

Feyenoord

Mais um jogo de pré-época, mais uma goleada. Com a satisfação de, como de costume, parecer ter sido obtida da forma mais natural possível, como se aquilo que vimos fosse algo a que os nossos jogadores já estão habituadíssimos a fazer.

Com várias alterações do meio campo para a frente em relação ao último jogo, com o Sunderland, e ainda o regresso do Roberto à baliza, o Benfica iniciou o jogo da pior forma possível, pois aos três minutos de jogo já perdia, resultado de um erro do Rúben Amorim, que com um mau atraso isolou um adversário. O Benfica demorou cerca de vinte minutos até se reencontrar, mas depois não deixou quaisquer dúvidas sobre quem era a melhor equipa sobre o relvado. Foi para cima do adversário, e as oportunidades de golo começaram a surgir frequentemente. Apenas por infelicidade (remate do David Luiz à trave) e alguma ineficácia é que acabámos por sair para intervalo em desvantagem no marcador, resultado que era claramente injusto.

Para a segunda parte, quatro alterações, com as entradas do Cardozo, Jara, Airton e do regressado Ramires para os lugares do Kardec, Carlos Martins, Aimar e Javi, e o Benfica a experimentar mais uma vez jogar num esquema mais próximo do 4-3-3, aproveitando a mobilidade do Saviola e Jara, tendo o Cardozo como referência no ataque. O cariz do jogo não se alterou em relação ao que já víamos no final da primeira parte, e a pressão do Benfica ainda se acentuou mais. Bastaram cinco minutos para vermos aquilo que já começa a ser uma cena habitual nesta pré-época: assistência do Coentrão na esquerda e finalização do Cardozo. Desmarcado após um grande trabalho do Saviola, o Coentrão centrou rasteiro para o centro da área, onde o Cardozo finalizou facilmente de primeira. A pressão do Benfica continuou a ser muito intensa, sendo importante o trabalho do Jara neste aspecto, já que não pára quieto e passa a vida a morder os calcanhares aos defesas. O Cardozo enviou nova bola ao ferro, desta vez de cabeça na sequencia de um canto, depois foi o David Luiz, em novo remate de fora da área, a acertar no poste, e aos setenta e dois minutos o Cardozo voltou mesmo a marcar, isolado após um passe soberbo do Ramires. Má sorte a de um clube que tem um jogador destes, que tudo o que sabe fazer é marcar golos...

Como sabemos, para este Benfica estar em vantagem no marcador não é sinal para abrandar, e portanto o massacre ao Feyenoord continuou. Três minutos depois do segundo golo, veio o terceiro. Foi um livre sobre a linha da área (conquistado pelo Jara, mais uma vez a pressionar os defesas e a forçar o erro), e quando todos esperariam o remate de pé esquerdo do Cardozo para o hat trick, foi o Menezes quem rematou de pé direito, fazendo a bola passar entre a barreira para o golo. As oportunidades sucediam-se, até porque o Feyenoord mal conseguia passar do meio campo (resultado da pressão intensa que começava logo à saída da sua área), e após nova iniciativa do David Luiz, o Cardozo falhou o seu terceiro golo por muito pouco, cabeceando cruzado para fora. A cinco minutos do final, o Rúben Amorim pôde redimir-se do erro e fixou o resultado final, aproveitando o trabalho do Cardozo para rematar de primeira de pé esquerdo. Na 'brincadeira' dos penáltis no final, o Benfica voltou a vencer, marcando todos os seus cinco penáltis contra quatro dos holandeses.

À medida que os nossos mundialistas vão regressando, a máquina vai ficando mais afinada. Foi muito bom voltar a ver o Ramires com a camisola oito, e a verdade é que a presença dele naquele meio campo faz uma grande diferença. O passe que ele faz para o segundo golo do Cardozo, imediatamente após cortar uma bola, é fantástico. E o trabalho de cobertura e pressão que ele, em conjunto com o Aírton (mais um belo jogo) fizeram foi uma das principais razões para o sufoco do Feyenoord. O Fábio Coentrão continua a mostrar porque tem meia Europa atrás dele. Terceira assistência noutros tantos jogos e este ano é bem capaz de vir a ser o principal desequilibrador da equipa. Do Cardozo pouco mais há a dizer: a vocação dele é marcar golos, e não tem parado de o fazer desde que regressou, mesmo sem ritmos ou treinos. Quatro golos em três jogos (em tempo efectivo nem devem chegar a um jogo e meio) mostram que esta época podemos esperar mais daquilo a que ele nos habituou. Referencia ainda para as boa entradas no jogo do Menezes e do Jara e, por fim, para o incrível David Luiz. Não sei se haverá outros centrais como ele no futebol mundial. A capacidade que ele tem para subir com a bola controlada e causar desequilíbrios (para além de ser um xerife na defesa) é muito rara. A fazer isto como ele, no Benfica, só talvez o Humberto. E ele não tinha tanta capacidade técnica (mas marcava muito mais golos).

Mergulhado em problemas, amedrontado, e sofrendo de outros disparates do mesmo quilate que tenho visto escritos por aí, a verdade é que continuo a ver no nosso Benfica tudo aquilo que o ano passado fez de nós a melhor equipa portuguesa, a larga distância dos nossos adversários. Em oito jogos da pré-época, vamos com vinte e cinco golos marcados. É verdade que sofremos mais golos, mas teimam em esquecer-se dos três mundialistas que nos faltavam na defesa (para não falar do Ramires). Mantenho a confiança numa época de alegrias para as nossas cores.

terça-feira, julho 27, 2010

Sunderland

Foi talvez o jogo mais monótono que o Benfica fez até agora na pré-época. Teve um só sentido, e no final a consequência lógica: vitória do Benfica, que só terá sido pouco dilatada porque o próprio Benfica não esteve particularmente inspirado na finalização.

O Benfica apareceu de início algo diferente, a jogar num esquema mais próximo do losango, com o Jara a assumir preferencialmente a posição nas costas da dupla de avançados, Cardozo e Weldon. No meio campo, Felipe Menezes e César Peixoto, como Javi García mais recuado. A defesa foi a esperada, jogando o Rúben e o Coentrão nas laterais, e a novidade foi a titularidade do Júlio César na baliza. Desde cedo se viu que era o lado esquerdo do Benfica que assumiria as maiores despesas do jogo. Peixoto, Fábio Coentrão e Weldon eram quem mais encaminhava o jogo por ali, sendo as arrancadas dos dois últimos, juntamente com alguns piques do Jara e as correrias do David Luiz pelo campo fora com a bola nos pés os únicos safanões que se iam vendo num jogo que decorria quase exclusivamente no meio campo do Sunderland. Na frente, e para não variar, o Cardozo procurava o golo sempre que possível, mas a bola teimava em ir sempre parar-lhe ao pé direito. Andava o jogo nisto quando, pouco depois da meia hora, a dupla que já tinha fabricado o golo da vitória contra o Mónaco voltou a funcionar: cruzamento perfeito do Fábio Coentrão para o meio da área, onde apareceu o Cardozo a finalizar de cabeça. Era merecido o golo, que levou o Benfica para o intervalo a ganhar, e a única curiosidade era agora saber se o Benfica marcaria mais, porque o Sunderland claramente não parecia ter capacidade para incomodar-nos.

A segunda parte trouxe diversas alterações, entrando muitos dos jogadores teoricamente titulares, e o regresso à fórmula habitual. Mas não trouxe um jogo mais interessante: tudo se manteve na mesma, como Benfica a jogar e o Sunderland a ver, sendo que só quando a bola chegava aos pés do Aimar é que entusiasmava um pouco. Acho que a certa altura os próprios jogadores do Benfica se aborreceram e começaram a inventar jogadas ao primeiro toque, que se perdiam quase sempre devido a um exagero final, em que um jogador que até já estava em posição para rematar acabava por fazer mais um passe de primeira, que saía mal. Já mesmo sobre o final, o Carlos Martins fechou as contas, com uma 'jabulanizada' do meio da rua que acabou por entrar. O remate foi muito forte, mas a bola até nem foi muito bem colocada, pelo que calculo que o guarda-redes tenha sido enganado por algum efeito esquisito da bola.

O Fábio Coentrão está em grande forma, e este ano, sem o Di María à sua frente, provavelmente vai brilhar ainda mais nos lances ofensivos. E vai dar mais trabalho ao David Luiz lá atrás, mas acho que ele não se vai importar com isso. A dupla de centrais esteve muito bem hoje, e se já é normal elogiar o David Luiz, deixo uma referência ao Sídnei. É um jogador em quem eu acredito bastante. Aquilo que eu vi dele na época de estreia, com o Quique, convenceu-me do seu valor, e mesmo a última época mais apagada não me fez mudar de opinião. Ele parece é precisar de ritmo e alguns jogos consecutivos para atingir um bom nível. Quando entra na equipa esporadicamente, para jogar um jogo, normalmente não joga tão bem. Tenho pena que esteja (bem) tapado no onze titular, mas espero que o Benfica não desperdice este jogador, porque seria uma óptima alternativa caso percamos um dos centrais titulares. Menção também para o Cardozo, que é aquilo que sabemos. Foi o elemento mais rematador da equipa, e mais uma vez apareceu no sítio certo para finalizar.

Mais um troféu de pré-época conquistado; que venha o próximo.

sábado, julho 24, 2010

Mónaco

Vitória tangencial do Benfica na apresentação aos sócios, num jogo que de amigável teve pouco, que foi geralmente mal jogado mas no qual a nossa superioridade foi evidente.

Os quase 41.000 adeptos presentes na Luz foram presenteados com uma primeira parte morna. O Mónaco não estava ali para abrilhantar a festa, e tentou fazer-nos a vida difícil, tentando fazer uma pressão constante sobre o portador da bola para depois sair em contra-ataques rápidos quando a recuperava. O Benfica, apesar de ter claro ascendente no jogo, não estava a conseguir fazer o ataque funcionar da melhor forma, devido a alguma lentidão e pouca inspiração nos passes decisivos, para além de algum apagamento de jogadores que nesta pré-época melhor vinham dando conta de si. O primeiro golo surgiu sobre a meia hora de jogo, num canto apontado pelo Aimar na esquerda ao qual correspondeu o Airton de cabeça, livre de marcação na pequena área. O Mónaco pouco conseguia incomodar a nossa defesa, mas a três minutos do intervalo soube aproveitar um passe disparatado do Carlos Martins para isolar um jogador que, na cara do Roberto, finalizou na perfeição colocando a bola junto ao poste mais distante. E mesmo sobre o apito, um penálti escusado do Peixoto permitiu ao Mónaco sair para o balneário em vantagem, o que era um resultado injusto face ao que se tinha passado em campo.

Para a segunda parte o Benfica trouxe o Javi e o Coentrão nos lugares do Airton e do Peixoto, trocou de guarda-redes, e trouxe também mais velocidade. Cedo esta nova atitude deu frutos, com o Aimar a concluir de forma brilhante, num remate de fora da área, uma iniciativa individual. Ainda não tinham decorrido cinco minutos do segundo tempo. A presença do Coentrão na esquerda veio dinamizar aquele flanco, parecendo que ele estava com muita vontade de mostrar serviço, pelo que foram diversas as vezes em que em iniciativas individuais ele conseguiu ganhar a linha de fundo para fazer cruzamentos perigosos. Aos sessenta minutos de jogo o aniversariante Jorge Jesus fez entrar o Cardozo em campo, e dois minutos depois, no segundo toque que deu na bola, já ele fazia aquilo que melhor sabe fazer, colocando o Benfica na justa posição de vencedor. Foi mais uma iniciativa do Coentrão na esquerda, cruzando depois para o segundo poste, onde o Cardozo apareceu sem oposição para um golo fácil. Daqui até final, e apesar das diversas alterações que foram sendo feitas, foi sempre o Benfica quem pareceu mais perto de voltar a marcar, mas voltámos a mostrar pouco acerto na finalização.

Houve jogadores que, ao contrário do que vinham mostrando nesta pré-época, estiveram mais apagados hoje. Casos do Carlos Martins, Gaitán ou Kardec, por exemplo. O Carlos Martins bem tentou fazer uso do pontapé (contei-lhe dez tentativas de remate), mas nem isso lhe saiu bem, e para piorar acabou por ficar directamente ligado ao primeiro golo do Mónaco. O Gaitán esteve muito desaparecido do jogo, e o Kardec teve dificuldades em libertar-se da marcação dos centrais adversários. Pela positiva, o Aimar, que mais uma vez aparece em excelente forma no início da época, gostei também dos dois centrais, do Rúben, do Airton na primeira parte e do Javi na segunda (deve ser uma boa dor de cabeça para um treinador dispor de duas opções desta qualidade para a mesma posição) e do Coentrão.

Fica mais um jogo de pré-época, uma vitória natural, e a satisfação de ver alguns dos regressados do Mundial trazerem à equipa aquilo que se espera deles. Com os três que ainda faltam, ficaremos ainda melhores.

domingo, julho 18, 2010

Vitória

Boas entradas em cada uma das partes por parte do Benfica acabaram por decidir o jogo a nosso favor, e permitir-nos conquistar o torneio dos vitós pela terceira pré-época consecutiva.

O Benfica, apresentando aquele que será o onze mais forte possível nesta altura, entrou a todo o gás no jogo, e com oito minutos decorridos já vencia por dois golos sem resposta. Primeiro marcou o Kardec, de cabeça, após cruzamento do Gaitán na esquerda, e depois marcou o Saviola, dando seguimento a um cruzamento rasteiro do Kardec na direita. Os primeiros vinte minutos de jogo mostraram aquilo a que o Benfica nos habituou a época passada: equipa subida no terreno, pressão alta sobre os adversários, muita mobilidade no ataque, tudo coordenado pelo Aimar. O ritmo depois abrandou, e o Vitória acabou por reduzir num lance em que o Roberto foi o principal responsável, ao não conseguir socar a bola vinda de um canto na direita da nossa defesa.

A segunda parte iniciou-se como a primeira, novamente com o Benfica a ter superioridade notória e a marcar dois golos no primeiro quarto de hora. Primeiro pelo Kardec, que fuzilou após receber um passe atrasado do David Luiz, e depois pelo Jara, num grande remate de fora da área. Com 4-1 no marcador, o jogo ficou resolvido, e tendo em conta a forma como as duas equipas jogavam, sem grande rigor defensivo, restava saber quantos golos mais haveria até final. Voltou a marcar o Guimarães, em mais um lance em que o Roberto não fica isento de culpas, já que voltou a falhar quando tentou socar nova bola por alto, vinda de um livre. Saltou com um cacho de jogadores adversários, caiu desamparado, e os adversários marcaram um golo fácil. A resposta do Benfica surgiu num golo do Carlos Martins, obtido através de um livre marcado quase sobre a bandeirola de canto. O golo foi bonito, mas duvido que tenha sido intencional. Já mesmo sobre o final, o Guimarães marcou novamente, na sequência de novo canto, fixando o resultado final em 5-3.

De positivo deste torneio creio que fica podermos verificar que a equipa mantém as capacidades e características ofensivas que foram a chave do nosso sucesso a época passada. Quanto a jogadores, o Kardec mostrou poder ser uma real alternativa ao Cardozo. Convém recordar que a época passada, na maior parte do tempo que ele jogou, fê-lo como substituto do Saviola, já que o Cardozo estava sempre presente na sua posição. Nos jogos realizados esta pré-época ele tem jogado como referência do ataque, tal como o Cardozo costuma fazer, e a resposta está a ser excelente. Referência também para o Gaitán, que vai demonstrando o acerto da sua contratação, e para o bom torneio que o Carlos Martins fez. Quanto à parte negativa, obviamente que será o elevado número de golos sofridos. Seis golos sofridos em dois jogos não é, mesmo para pré-época e faltando a maior parte da defesa, um desempenho aceitável. Hoje sofremos três golos na sequência de bolas paradas, o que revela falta de concentração. E claro que, no plano individual, o destaque negativo tem que ir para o Roberto. Ao contrário de ontem, ele hoje não fica isento de culpas nos golos sofridos, estando directamente ligado aos dois primeiros golos do Vitória.

E pronto, para a semana há mais. E lá poderei matar saudades do meu lugar no Terceiro Anel.

sábado, julho 17, 2010

Groningen

Resultado injusto para aquilo que se passou em campo, e que castiga a forma pouco eficaz como defendemos. O lado direito da defesa, em particular, foi sempre um passador, e ainda ficou pior quando o Balboa foi adaptado a lateral. Falta 75% da defesa titular, mas as segundas linhas têm obrigação de fazer um bocado melhor do que isto.

O Benfica entrou no jogo a perder, mas respondeu de imediato pelo Kardec. Depois vimos o jogo esperado, com o domínio quase absoluto do Benfica, mas houve pouca eficácia na concretização. O empate ao intervalo era um resultado injusto, e na segunda parte, com várias alterações, o Benfica continuou a perseguir a vantagem. Vantagem que chegou num bonito golo do Carlos Martins, que marcou num pontapé acrobático. Parecia que o jogo estava resolvido, porque os holandeses pouco incomodavam e era o Benfica quem continuava a desperdiçar oportunidades. Um pouco surpreendentemente o Groningen empatou, e mais uma vez o Benfica respondeu de imediato, com o Nuno Gomes a marcar no seu primeiro toque na bola desde que entrou em campo, finalizando uma bonita jogada de equipa. Já em cima da hora, aproveitando um lance em que o Balboa ficou a dormir, o Groningen voltou a empatar.

O Gaitán voltou a mostrar grandes pormenores, o Jara esteve menos feliz. Movimenta-se bem em campo, abrindo linhas de passe e combinando bem com os colegas, mas na parte da finalização já não esteve inspirado. O Fábio Faria voltou a actuar a central e a lateral, e até acho que como lateral esteve melhor do que o Peixoto. Quanto ao Roberto, sofreu três golos mas não me pareceu que tivesse culpa em nenhum dos lances. Este jogo serviu também para começar a voltar a habituar-me aos árbitros portugueses. Se os auxiliares tiverem acertado em 10% dos lances de fora-de-jogo (para ambos os lados), já foi muito. No que nos diz respeito, um golo mal anulado ao Kardec e um penálti sobre o Jara por assinalar. Business as usual, portanto.

terça-feira, julho 13, 2010

Aris

Mais um jogo típico de pré-época, que desta vez terminou com uma goleada do Benfica em ritmo habitual para esta fase da época, resultante sobretudo de um ligeiro aumento de velocidade e agressividade na segunda parte. Ainda faltam vários jogadores importantes, mas aqueles cuja ausência, na minha opinião, mais se faz notar em termos da nossa dinâmica de jogo são os dois laterais. Os jogadores que parecem estar em melhor forma neste momento são os argentinos, e em particular o Aimar, que foi o melhor jogador em campo. Outros jogadores parecem estar ainda lentos e com falta de ritmo, sendo um caso flagrante o Javi García (a equipa melhorou com a entrada do Airton para o seu lugar).

De resto, para a história deste jogo ficam os golos. O Benfica marcou dois na sequência de livres directos, beneficiando de ressaltos da bola na barreira (Aimar e Kardec), e marcou outros dois de bola corrida, em jogadas bonitas (Saviola e Jara), o último dos quais após uma boa iniciativa individual do Weldon. Pelo meio o Aris marcou um golo que na altura lhes deu o empate, contra a tendência do jogo. O Gaitán agrada-me. Não será um substituto directo do Di María, porque tem um estilo diferente, mas tem deixado boas indicações. Quanto ao Roberto, sobre quem muitos dos olhares deviam centrar-se hoje, não teve muito trabalho mas esteve bem quando foi chamado. A equipa pareceu-me melhor hoje do que nos dois primeiros jogos, e julgo que no próximo fim-de-semana a tendência para melhorar se deverá manter.